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Joias de Bolsonaro: Wassef nega envolvimento em venda ilegal


Advogado afirma que PF não encontrou nada ilegal ou irregular em sua casa (foto: Sergio Lima/AFP)




O advogado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Frederick Wassef, negou envolvimento no esquema de venda ilegal de presentes do acervo da União, revelado pela Polícia Federal (PF) nessa sexta-feira (11/8). Ele classificou as acusações como uma “total armação” e “pura mentira”.

Wassef foi alvo da Operação “Lucas 12:2” junto com o general da reserva do Exército Mauro Lourena Cid, o tenente-coronel Mauro Cid e o tenente Osmar Crivelatti. Os dois últimos faziam parte da ajudância de ordens de Bolsonaro.

O grupo teria vendido um “kit ouro Branco” entregue a Bolsonaro em outubro de 2019, composto de um anel, abotoaduras, rosário islâmico e um relógio Rolex, produzido em outro branco e diamantes. Porém, o grupo precisou recomprar os itens após serem informados sobre a possibilidade do TCU pedir o retorno do material.

Em nota, Wassef nega o envolvimento e afirma que apenas tomou conhecimento da existência das joias no início de 2023. “Antes disso, jamais soube da existência de joias ou quaisquer outros presentes recebidos. Nunca vendi nenhuma joia, ofereci ou tive posse.

Wassef foi alvo da Operação “Lucas 12:2” junto com o general da reserva do Exército Mauro Lourena Cid, o tenente-coronel Mauro Cid e o tenente Osmar Crivelatti. Os dois últimos faziam parte da ajudância de ordens de Bolsonaro.

O grupo teria vendido um “kit ouro Branco” entregue a Bolsonaro em outubro de 2019, composto de um anel, abotoaduras, rosário islâmico e um relógio Rolex, produzido em outro branco e diamantes. Porém, o grupo precisou recomprar os itens após serem informados sobre a possibilidade do TCU pedir o retorno do material.

Em nota, Wassef nega o envolvimento e afirma que apenas tomou conhecimento da existência das joias no início de 2023. “Antes disso, jamais soube da existência de joias ou quaisquer outros presentes recebidos. Nunca vendi nenhuma joia, ofereci ou tive posse.

A PF apura se o grupo utilizou estrutura do governo para desviar joias entregues por autoridades estrangeiras em missões oficiais do ex-presidente. As investigações apontaram que o valor conseguido pelos suspeitos foi convertido em dinheiro vivo e ingressou no patrimônio pessoal do grupo.

Os valores entraram nas contas bancárias por meio de pessoas interpostas e sem utilizar o sistema bancário formal, com o objetivo de ocultar a origem, localização e propriedade dos valores. Os fatos configuram crime de peculato e lavagem de dinheiro.

Leia a nota de Frederick Wassef

Como advogado de Jair Messias Bolsonaro, venho informar que, mais uma vez, estou sofrendo uma campanha de fake news e mentiras de todos os tipos, além de informações contraditórias e fora de contexto. Fui acusado falsamente de ter um papel central em um suposto esquema de vendas de joias. Isso é calúnia que venho sofrendo e pura mentira. Total armação.

A primeira vez que tomei conhecimento da existência das joias foi no início deste ano de 2023 pela imprensa. Quando liguei para Jair Bolsonaro, ele me autorizou, como seu advogado, a dar entrevistas e fazer uma nota à imprensa. Antes disso, jamais soube da existência de joias ou quaisquer outros presentes recebidos. Nunca vendi nenhuma joia, ofereci ou tive posse. Nunca participei de nenhuma tratativa, nem auxiliei nenhuma venda, nem de forma direta nem indireta. Jamais participei ou ajudei de qualquer forma qualquer pessoa a realizar nenhuma negociação ou venda.

A Polícia Federal efetuou busca em minha residência no Morumbi, em São Paulo, e não encontrou nada de irregular ou ilegal, não tendo apreendido nenhum objeto, joias ou dinheiro. Fui exposto em toda televisão com graves mentiras e calúnias.

fonte: Estado de Minas

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