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Investigados do 8 de janeiro planejam ato em contraponto a governo e STF


Reprodução
A Associação dos Familiares e Vítimas do 8 de Janeiro está organizando um ato para lembrar os dois anos do episódio, marcado para esta quarta-feira (8). O evento será um contraponto às ações realizadas pelo Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal (STF) para marcar a data.

O grupo realizará uma live de oito horas intitulada “08 de janeiro: 2 anos de farsa”, que será dividida em oito temas principais:

  1. Atualização do número de julgamentos – De acordo com levantamento da associação, há atualmente 1.552 ações penais abertas, 371 condenações, 527 acordos de não persecução penal (ANPPs), quatro absolvições, entre outros detalhes sobre os processos, como os números de ações por crimes simples e graves, além da situação dos presos provisórios e definitivos.

  2. Nulidades e irregularidades nos processos de 8/1 – O grupo abordará as possíveis falhas e irregularidades nos processos judiciais relacionados aos eventos de 8 de janeiro de 2023.

  3. Casos concretos sensíveis – Serão discutidos casos de presos doentes e vítimas que morreram durante o processo.

  4. Reflexos do 8/1 nos Estados Unidos – O impacto do episódio internacionalmente, com ênfase nos Estados Unidos.

  5. Missões e denúncias internacionais – O andamento das denúncias feitas na Organização dos Estados Americanos (OEA) sobre o ocorrido.

  6. Situação dos refugiados na Argentina e outros países – Discussão sobre as condições dos brasileiros que buscaram refúgio em outros países após os eventos de 8 de janeiro.

  7. Sofrimento físico e psicológico das famílias das vítimas – O sofrimento das famílias afetadas pelos eventos, abordando tanto as consequências físicas quanto psicológicas.

  8. Projeto de lei de anistia às vítimas do 8/1 – Um debate com parlamentares sobre um possível projeto de lei para anistiar as vítimas do 8 de janeiro. Já confirmaram presença os senadores Eduardo Girão (Novo-CE) e Magno Malta (PL-ES), e os deputados Marcel Van Hatten (Novo-RS), Bia Kicis (PL-DF), Julia Zanatta (PL-SC) e Rodrigo Valadares (União-SE).

O advogado da associação, Ezequiel Silveira, afirmou à CNN que o objetivo do evento é "não deixar passar em branco a data" e apresentar um contraponto às narrativas promovidas pelo governo e pelo STF. Ele também criticou os processos, apontando abusos e irregularidades, além de afirmar que as ações do STF e do Planalto, sob o pretexto de defender a democracia, estariam comprometendo a democracia no país.

Fonte:Cnn

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