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Interesse por F1 cresce no Oriente Médio e entre mulheres

Reprodução
A Fórmula 1 está ganhando cada vez mais apoio no Oriente Médio. Mulheres jovens fãs do esporte é o grupo que mais cresce no mundo, de acordo com dados publicados na terça-feira (3) pela Nielsen Sports, empresa de medição e análise esportiva ao redor do mundo. A região do Golfo tem quatro corridas, uma a mais que os Estados Unidos, em uma temporada que termina neste fim de semana na Yas Marina de Abu Dhabi, com McLaren e Ferrari na disputa pelo título de construtores Os números mostraram que o interesse feminino aumentou em 11% em comparação ao ano passado na Arábia Saudita e 10% entre os homens, com o maior crescimento na faixa etária de 50 a 69 anos. Jeddah sediou uma corrida pela primeira vez em 2021, e a gigante energética saudita Aramco patrocina a Aston Martin, assim como o esporte como um todo. “Novas categorias de patrocinadores estão surgindo. Estamos vendo uma mudança significativa nas marcas envolvidas no esporte atraídas por essa demografia de fãs em mudança”, disse o gerente geral global da Nielsen Sports, Jon Stainer. A Nielsen disse que uma em cada quatro das 46.000 pessoas pesquisadas em 37 mercados internacionais afirmou ter se tornado fã de Fórmula 1 depois de assistir à série documental da Netflix “Drive to Survive”. Os dados mostraram que 41% dos fãs de F1 eram mulheres, sendo a faixa etária de 16 a 24 anos o grupo que mais cresce. Nielsen disse que a Fórmula 1 agora é o evento esportivo anual mais popular, com mais de 750 milhões de fãs no mundo todo. O interesse global desde 2021 aumentou em 5,7%, ou 50 milhões de pessoas. O acordo médio de patrocínio de equipe aumentou 56% em relação aos níveis pré-pandemia, de US$ 2,87 milhões (R$ 17,4 milhões) em 2019 para US$ 5,08 milhões (R$ 30 milhões) agora e com uma duração média de 3,2 anos, em comparação com os 5,2 anos anteriores Houve também uma gama mais diversificada de patrocínios, abrangendo desde criptomoedas até marcas de luxo da LVMH. Os patrocinadores de TI representaram 20% dos gastos, em comparação com 3% em 2019, enquanto a contribuição dos serviços financeiros para toda a receita de patrocínio cresceu de 2% para 17%. Os parceiros titulares das principais equipes geraram em média mais de US$ 6 milhões em valor de mídia por corrida, de acordo com a própria métrica da Nielsen. A F1 também continuou a crescer em mercados europeus estabelecidos, com alta de 2,3% na Grã-Bretanha e 4,5% na Alemanha em relação ao ano passado. A Alemanha, lar da Mercedes e da Audi, atualmente não tem corrida nem piloto vencedor.
“A Fórmula 1 é um exemplo perfeito de um detentor de direitos inovando seu relacionamento com os fãs”, disse Stainer.
“O crescimento do interesse, especialmente entre mulheres e mercados mais novos como a Arábia Saudita, pode ser atribuído em grande parte a uma mudança na forma como as equipes e os pilotos são retratados hoje e ao acesso que eles estão oferecendo ao público global”, completou.
Fonte: CNN.

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