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Ibovespa dispara mais de 2% impulsionado por commodities; dólar recua para R$ 5,73

Reprodução
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O Ibovespa opera em forte alta nesta sexta-feira (14), ultrapassando os 128 mil pontos (+2%), impulsionado pela valorização das commodities no mercado internacional, como minério de ferro e petróleo, além da divulgação de resultados corporativos positivos.

Já o dólar registra queda e opera abaixo de R$ 5,73, acompanhando o cenário externo. Investidores seguem atentos às movimentações tarifárias do presidente dos EUA, Donald Trump, e à divulgação de novos indicadores econômicos no Brasil.
Às 12h22, o Ibovespa subia 2,15%, atingindo 128.376,47 pontos. No mesmo horário, o dólar à vista recuava 1,16%, cotado a R$ 5,7315. Na véspera, a moeda norte-americana havia fechado com leve baixa de 0,19%, a R$ 5,7974.

Cenário Externo: Commodities e Política Global
O dólar segue em tendência de queda diante da maioria das moedas emergentes, como peso mexicano, rand sul-africano e peso chileno. Esse movimento reflete a valorização das commodities, especialmente o petróleo, cujos preços subiram nesta sessão.

Além disso, a guerra na Ucrânia volta a gerar preocupações no mercado de energia. O presidente russo, Vladimir Putin, declarou apoio à proposta dos EUA para um cessar-fogo de 30 dias, mas afirmou que ainda são necessários ajustes, incluindo uma solução para as causas do conflito.

Nos Estados Unidos, o cenário político também influencia os mercados. O Congresso norte-americano deve aprovar ainda hoje um projeto para evitar uma paralisação do governo federal, o que reduz incertezas e incentiva o apetite por ativos de risco.

No setor comercial, a União Europeia e o Canadá anunciaram medidas retaliatórias contra as novas tarifas de 25% sobre o aço e alumínio impostas pelos EUA nesta semana. Em resposta, Trump prometeu novas ações, aumentando as incertezas no comércio global.

Com isso, o índice do dólar, que mede o desempenho da moeda frente a uma cesta de seis divisas, registrava queda de 0,14%, a 103,680 pontos.
Cenário Doméstico: Vendas no Varejo e Inflação
No Brasil, o mercado segue sem grandes novidades. Pela manhã, o IBGE divulgou que as vendas no varejo caíram pelo terceiro mês consecutivo em janeiro, mas o resultado veio ligeiramente acima das expectativas.

Além disso, os preços ao produtor desaceleraram para uma alta de 0,13% em janeiro, marcando o menor nível em um ano, devido à queda nos custos dos alimentos.

“A sexta-feira começou com o dólar recuando frente ao real, acompanhando o índice global da moeda e refletindo maior demanda por ativos de risco, diante do alívio no risco de paralisação nos Estados Unidos”, afirmou Marcio Riauba, chefe da Mesa de Operações da StoneX Banco de Câmbio.
“Em um dia com agenda esvaziada, as vendas no varejo do Brasil não pressionam a moeda”, completou.

Fonte:Cnn

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Gazeta de Varginha

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