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Ibovespa avança, com repercussão de explosões em Brasília e fiscal no radar; dólar cai

Reprodução
A bolsa brasileira apresentava viés positivo nas negociações de quinta-feira (14), enquanto o dólar avançava ante o real em meio aos desdobramentos das explosões em Brasília na véspera e as tratativas do governo federal em fechar o pacote de ajuste fiscal Por volta de 11h01, o Ibovespa, referência do mercado acionário brasileiro, subia 0,18%, a 127.968,21 pontos. No mesmo horário, o dólar à vista recuava 0,42%, a R$ 5,7819 na venda. Na véspera, o principal índice do mercado brasileiro encerrou de lado, com leve alta de 0,03%, aos 127.733 pontos. Já a divisa norte-americana subiu 0,32%, negociada a R$ 5,791. Na cena doméstica, mercados acompanham os desdobramentos das explosões em Brasília na véspera e as tratativas do governo federal em fechar o pacote de ajuste fiscal. Também segue no foco a série de balanços corporativos do terceiro trimestre. Na quarta (13), membros do governo federal e do Legislativo realizaram uma série de reuniões para encaminhar as medidas. A expectativa, porém, é que o pacote seja divulgado na semana que vem, após a Cúpula do G20, que encerra na terça-feira (19). No contexto internacional, Investidores estão precificando os possíveis efeitos das medidas econômicas prometidas por Trump, que incluem tarifas e cortes de impostos. Segundo analistas, os planos do presidente eleito têm potencial inflacionário, o que pode fazer o Federal Reserve manter os juros elevados nos EUA.
“A ver quais serão as medidas que o Trump vai tomar. Espera-se um dólar mais forte nesta gestão, mas ainda falta algo de concreto para a gente poder analisar”, disse Matheus Massote, especialista em câmbio da One Investimentos. Diante dessa perspectiva, os rendimentos dos Treasuries têm apresentado ganhos sólidos nas últimas sessões, favorecendo a moeda norte-americana. Os mercados ainda estão se ajustando à redução das expectativas por cortes de juros pelo Fed devido à força que a economia dos EUA tem demonstrado em dados recentes. Em mercados emergentes, o mal-estar em relação à economia da China também tem prejudicado o apetite por risco, uma vez que o país enfrenta uma crise no setor imobiliário e uma demanda interna fraca, com anúncios recentes de medidas de estímulo decepcionando os investidores. A escolha do senador Marco Rubio como secretário de Estado do novo governo Trump prejudicou ainda mais à visão em relação à China, uma vez que o parlamentar da Flórida é visto como defensor de uma política externa agressiva para o gigante asiático. O mercado segue na espera do anúncio de medidas fiscais pelo governo, que busca garantir a sustentação do arcabouço fiscal no longo prazo e afastar as dúvidas dos investidores sobre seu compromisso com o equilíbrio das contas públicas. Na quarta-feira, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o pacote fiscal será “expressivo”, mas disse não saber se há tempo hábil para o governo anunciar as medidas ainda nesta semana. O nervosismo do mercado com a demora do anúncio, uma vez que a promessa do governo era divulgar as medidas após o segundo turno das eleições municipais, refletia na curva de juros brasileira, onde as taxas de DI estavam em alta.
Fonte: CNN.

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