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Ibama Solicita Bloqueio de R$ 90,2 Milhões da Syngenta por Danos Ambientais de Agrotóxicos Adulterados

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) solicitou à Justiça Federal de São Paulo, por meio da Advocacia-Geral da União (AGU), o bloqueio de R$ 90,2 milhões da multinacional Syngenta. A medida visa reparar os danos ambientais causados pela comercialização de três agrotóxicos adulterados.
De acordo com a ação, à qual o g1 teve acesso, a Syngenta adicionou bronopol, um conservante antibacteriano, nos produtos Engeo Pleno, Karate Zeon 250 CS, e Karate Zeon 50 CS, em níveis até três vezes acima do permitido.
O Ibama afirma que a empresa vendeu 4,5 milhões de litros dos produtos adulterados, gerando mais de R$ 400 milhões em receita. A adulteração e comercialização dos agrotóxicos ilegais foram comprovadas e assumidas pela empresa nos processos administrativos.
A Agência Europeia dos Produtos Químicos classifica o bronopol como altamente tóxico para a vida aquática e alerta para os riscos de danos oculares graves, irritação cutânea e respiratória.
Em resposta, a Syngenta negou a acusação e afirmou ter apresentado provas à Justiça de que a adição do bronopol não oferece riscos ou danos ambientais. A empresa alegou que a nova formulação foi posteriormente aprovada por órgãos reguladores brasileiros, incluindo MAPA, ANVISA e o próprio Ibama.
A adulteração foi descoberta durante uma fiscalização do Ibama na fábrica da Syngenta em Paulínia (SP) em 2021. Funcionários registraram ordens para remover os insumos da linha de produção durante a visita dos fiscais, indicando uma tentativa de burlar a fiscalização.
O Ibama concluiu que a adição do bronopol foi uma solução encontrada pela empresa para evitar prejuízos causados pelo estufamento das embalagens dos agrotóxicos devido à contaminação microbiológica. Fonte:G1

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