Gusttavo Lima diz que pretende se encontrar com Lula e Bolsonaro até o final de janeiro
Dois dias após anunciar sua intenção de concorrer à Presidência nas eleições de 2026, o cantor Gusttavo Lima revelou que pretende se reunir com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ainda em janeiro.
Em entrevista ao portal Leo Dias, ele afirmou que essas reuniões já estão agendadas, mas não divulgou as datas específicas. Segundo Lima, o objetivo desses encontros é entender melhor os problemas enfrentados pelo Executivo do país.
Durante a entrevista, o sertanejo abordou temas como a economia e destacou a situação da classe média, que tem dificuldades com o valor do dólar. “E a classe média, Leo? Que guarda o dinheiro de uma vida inteira com o sonho de ir pro exterior, de conhecer a Disney. Mas com o dólar a R$ 7, o sonho só se distancia”, comentou.
Embora tenha sido sondado pelo PRTB, Gusttavo Lima disse que não está preocupado em escolher um partido político neste momento. O cantor revelou também que, após seu anúncio, recebeu ligações de governadores e outros políticos. No entanto, ele afirmou que pode desistir de sua candidatura e apoiar outro nome, caso encontre um candidato em quem acredite que tenha a capacidade de ajudar o país.
Em entrevista ao Metrópoles na quinta-feira (2), Lima declarou que o Brasil precisa de alternativas e que está "cansado de ver o povo passar necessidade sem poder fazer muito para ajudar". Durante um show, ele até brincou com a situação, apresentando de forma irônica uma proposta de governo chamada "Bolsa Cachaça", que consistiria em um benefício de R$ 100 por mês.
A proposta gerou surpresa e desconforto entre aliados de Jair Bolsonaro (PL), ex-presidente com quem Lima teve apoio nas eleições de 2022.
Em 2022, Gusttavo Lima declarou apoio a Bolsonaro, que disputava a reeleição. Já em 2024, ele se mostrou favorável à candidatura do ex-coach Pablo Marçal à Prefeitura de São Paulo, além de ter defendido a candidatura do governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), à Presidência. Caiado, que é amigo de Lima, havia incentivado o cantor a disputar uma vaga no Senado.
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