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“Governo Lula é de centro-direita”, diz José Dirceu


O ex-ministro da Casa Civil José Dirceu disse, na segunda-feira (22), que o atual governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é de centro-direita, e não de esquerda. A afirmação do ministro ocorreu no “Seminário Brasil Hoje – Diálogos para pensar o país de agora”, realizado pela Esfera Brasil em São Paulo.

“Lula montou um governo que não é de centro-esquerda, é um governo de centro-direita. Eu falo isso e todo mundo fica indignado dentro do PT”, disse Dirceu. “Essa é a exigência do momento histórico e político que nós vivemos”, afirmou o ex-ministro de Lula.

Dirceu também disse que o programa do governo Lula “não é de esquerda”.

Volta ao Congresso
Cassado em 2005 após o escândalo do Mensalão, Dirceu disse, a jornalistas, que deve tomar uma decisão no 2º semestre de 2025 sobre um possível retorno ao Congresso – ele foi deputado federal entre 1999 e 2005.

“Em 2025, no segundo semestre, vou tomar uma decisão se me candidato a um cargo eletivo. Até por justiça, creio que mereça voltar à Câmara”, declarou.
“Para mim, é uma questão de justiça. Fui cassado sem nenhuma prova, sem ter cometido nenhum crime, fui cassado para me tirar da vida política e institucional do país”, alegou o ex-ministro.

Ele também reafirmou, como havia dito em entrevista à CNN em janeiro, que retornará ao cenário político em breve.

“Quero percorrer o Brasil e participar da renovação da direção do PT, não para ser dirigente, mas para ajudar o PT. Meu principal objetivo é, na retaguarda, ajudar o presidente Lula a governar o país”, afirmou Dirceu.

Conflitos na articulação de Padilha
José Dirceu defendeu a articulação política do ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha. Segundo ele, o problema envolvendo os conflitos entre Padilha e o presidente da Câmara Arthur Lira (PP-AL) são causados pelo momento político e orçamentário do país.
“Ele não só é (um bom articulador), como começou lá atrás comigo na Casa Civil. Já foi ministro da Saúde. Ele tem competência e capacidade para o cargo que ocupa. As dificuldades são inerentes ao cargo e ao momento político e orçamentário que estamos vivendo, e à disputa política que também faz parte da democracia”, defendeu.
Fonte: O Tempo

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