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Nesta manhã, Bangladesh, um dos países mais populosos do mundo, teve sua internet bloqueada após um fim de semana marcado por manifestações massivas e violentas. O chefe das Forças Armadas, Waker-uz-Zaman, anunciou que o governo interino funcionará até que uma solução para a crise no país seja encontrada.
Os protestos, liderados por estudantes, começaram em julho de forma pacífica contra o sistema de cotas que reserva um terço dos empregos públicos para parentes de veteranos da guerra de independência de 1971. A política, abolida em 2018, foi restabelecida em junho deste ano, provocando uma onda de insatisfação. Em janeiro, manifestantes já haviam protestado contra a reeleição da premiê Sheikh Hasina, acusada de fraude eleitoral.
Os protestos escalaram para a violência, resultando em 300 mortos. Além da política de cotas, as difíceis condições econômicas, como inflação alta, aumento do desemprego e esgotamento das reservas estrangeiras, contribuíram para a tensão. Hasina fugiu para Agartala, no nordeste da Índia, onde busca proteção.
Fonte:G1
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