Governo de Minas distribuirá kits de maternidade para gestantes de baixa renda com pré-natal
há 4 horas
Em Minas Gerais, a cada 100 mil mulheres que dão à luz, 40 morrem devido a complicações relacionadas à gestação, conforme dados divulgados nesta quarta-feira (5) pela Secretaria de Saúde do Estado (SES-MG). A maior parte dessas mortes ocorre entre gestantes em situação de vulnerabilidade social. Para combater esse cenário, o governo estadual lançou o programa Filhos de Minas, que tem como objetivo incentivar gestantes de baixa renda a realizarem o pré-natal adequado.
O programa, anunciado hoje, garantirá a entrega de kits de maternidade para mulheres em situação de pobreza ou extrema pobreza, com a condição de que elas completem o acompanhamento pré-natal. O governador de Minas, Mateus Simões, explicou que a iniciativa busca reduzir os índices de mortalidade materna e infantil, priorizando as gestantes mais vulneráveis, que muitas vezes não reconhecem a importância do pré-natal.
Para participar, as gestantes precisam estar cadastradas no Bolsa Família e realizar, pelo menos, cinco consultas até a 28ª semana de gestação, ou sete ao longo de toda a gravidez. Além disso, é necessário manter o cartão de vacinação em dia. A intenção é eliminar as mortes evitáveis e reduzir ao máximo as mortes inevitáveis, com ênfase na orientação sobre vacinação durante o pré-natal, conforme destacou o secretário de Saúde, Fábio Baccheretti.
O programa distribuirá 38.760 kits em 2025, com um investimento de R$ 12,5 milhões. Os kits incluirão itens essenciais para o cuidado dos bebês,serão compostos por: bolsa, cobertor, macacões curtos, macacões longos, bodies, culotes, casaquinho com capuz, kits de meias e toalha com capuz. A expectativa é que o programa comece em maio deste ano.
Atualmente, em Minas Gerais, a taxa de mortalidade infantil é de 11,4 mortes a cada mil nascimentos, e a meta do governo é reduzir esse número para 9,9 mortes a cada mil nascidos.
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