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González fala sobre dias de "pesadelo" antes de fugir da Venezuela e reconhecer vitória de Maduro

Edmundo González Urrutia, líder da oposição venezuelana, relatou à CNN os dias de "pesadelo" que viveu antes de fugir da Venezuela. Em exílio na Espanha, González contou que foi coagido a assinar um documento reconhecendo a vitória de Nicolás Maduro nas eleições de julho, nas quais a oposição contesta o resultado oficial de 51% a favor de Maduro. Segundo González, ele passou 32 dias refugiado na embaixada holandesa e só conseguiu sair do país após negociações com representantes do regime venezuelano.
O ex-diplomata explicou que, para garantir sua saída com segurança, teve que aceitar condições impostas pelo governo, incluindo a assinatura de um documento. O governo de Maduro nega qualquer coerção, afirmando que González entrou em contato por vontade própria. Mesmo após deixar o país, a crise política na Venezuela segue intensa, com protestos e prisões em massa, além de uma falta de transparência nos resultados eleitorais.

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