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Forças Armadas enfrentam pico de evasão com perda de mais de 5 mil profissionais em 10 anos

exercito
Foto: Divulgação
Nos últimos dez anos, a Marinha e o Exército perderam mais de 5 mil profissionais antes do período de aposentadoria, conforme levantamento feito pela CNN com base em dados das Forças Armadas. A Marinha registrou 672 desistências apenas em 2024, superando o recorde anterior de 2019. Já o Exército, com 346 baixas em 2023, prevê um novo pico este ano.
A evasão está associada a jornadas extenuantes, salários defasados e a perda de benefícios com a reforma de 2019. A Marinha destacou que profissionais das áreas de saúde, engenharia e fuzileiros navais têm migrado para carreiras com melhores remunerações.
O Exército reconheceu a necessidade de maior atratividade para reter talentos, enquanto fontes da Força Aérea Brasileira relataram problemas semelhantes, incluindo a saída de pilotos para empresas privadas. Uma montagem de ex-militares uniformizados ao lado de aeronaves comerciais expôs a crise nos quadros da FAB.
Ex-integrantes das Forças Armadas relataram à CNN insatisfação com mudanças na carreira e as condições de trabalho. Vitória Carvalho, ex-controladora de voo da FAB, afirmou ter deixado a corporação após um burnout. “Percebi que perder minha saúde não valia a pena,” disse ela.
Além das dificuldades atuais, a ampliação da idade mínima para aposentadoria e outras propostas de ajuste nos benefícios podem agravar ainda mais a evasão nas Forças Armadas nos próximos anos.

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