Falso padre e suspeitos de integrar quadrilha são presos por furtos e golpes no Sul de Minas
A Polícia Militar prendeu, na tarde de sexta-feira (30), um homem suspeito de se passar por padre e aplicar diversos golpes em comércios na região de Santa Rita de Caldas (MG). Além dele, outras pessoas foram detidas, todas suspeitas de integrar uma quadrilha.
O suspeito, de 27 anos, foi flagrado por câmeras de segurança furtando um notebook em um restaurante na MG-455, entre Ibitiúra de Minas (MG) e Andradas (MG).
Ele estava acompanhado de outro homem, também suspeito de fazer parte do grupo criminoso. Após o furto, eles fugiram em um carro junto com uma jovem de 19 anos, um adolescente e um bebê. A polícia localizou e prendeu o grupo em Santa Rita de Caldas.
Segundo o tenente Adalberto José Gonçalves, da Polícia Militar, o líder do grupo usava sua habilidade de comunicação para distrair as vítimas, enquanto os outros membros desempenhavam papéis específicos, como a mulher com a criança de colo que também participava da distração.
O falso padre usava referências católicas e mencionava eventos religiosos para ganhar a confiança das vítimas.
Após as prisões, três comerciantes reconheceram o grupo e relataram à polícia que também haviam sido vítimas de golpes semelhantes nos últimos dias.
A PM apreendeu celulares, cartões, uma blusa e um perfume que o falso padre havia adquirido com a promessa de pagamento via Pix, que se revelou ser um Pix falso.
Santa Rita de Caldas, um local de peregrinação religiosa, foi alvo do golpe devido à grande movimentação de fiéis.
O pároco da cidade, Benedito Luciano Rosa, alertou a população sobre a necessidade de verificar a autenticidade de supostos padres, recomendando que se exija a carteirinha oficial da CNBB e se confirme diretamente com a paróquia.
O falso padre, que reside em São João da Boa Vista (SP), e o restante do grupo estavam sendo procurados desde que tentaram se hospedar em um hotel em Poços de Caldas (MG), onde foram denunciados à polícia por suspeita.
Eles enfrentarão acusações de furto, estelionato e corrupção de menores, considerando a presença de um adolescente e um bebê na operação. O bebê foi entregue a um familiar.
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