F1: Hamilton e Russell renovam com Mercedes até 2025
Agora é oficial: a estrela de três pontas e Lewis Hamilton continuarão brilhando juntos na F1 até 2025. O heptacampeão assinou a renovação de seu contrato com a Mercedes, com a qual completa nesta temporada dez anos de parceria - iniciada em 2013. E a equipe também confirmou nesta quinta-feira, véspera do GP da Itália, que George Russell permanece com o time de Brackley pelo mesmo período.
O anúncio veio após meses de especulação sobre o futuro do britânico de 38 anos, apontado até mesmo como alvo da Ferrari. Até o fim de seu mais novo contrato, o veterano terá 40 anos.
Em março, a Mercedes precisou vir a público para negar que havia feito uma oferta a Charles Leclerc, atual titular da Ferrari, e garantir que estava "100% comprometida em assinar com Lewis".
Logo após o segundo lugar no GP da Espanha, o heptacampeão sugeriu que renovaria com a oito vezes campeã de construtores na segunda-feira após a prova.
Nos últimos meses, Lewis garantiu que sua equipe pessoal já estaria acertando a extensão de seu contrato com a Mercedes. Desde o ano passado, o piloto britânico afirma sua pretensão de correr com as Flechas de Prata - atualmente negras devido à mudança na cor do carro alemão - até o fim da carreira.
Hamilton completou exatos dez anos ao lado da Mercedes em 17 de março deste ano. Ele assinou com a equipe alemã quando esta ainda era apenas uma figurante no grid intermediário em 2013, após decidir deixar a McLaren, time que o lançou na F1.
O próprio heptacampeão lembrou ter sido desacreditado pela escolha na época. A parceria, porém, rendeu muitos frutos: sete títulos de pilotos entre 2014 e 2015, e de 2017 a 2020 - quando conquistou o heptacampeonato e igualou Michael Schumacher como maior campeão de todos os tempos; oito campeonatos de construtores de 2014 a 2021, 82 vitórias, 144 pódios e 77 pole positions.
Russell, por sua vez, faz parte da equipe em temporada integral desde 2022. No ano em questão, onquistou o único triunfo da octacampeã de construtores no campeonato ao faturar o GP de São Paulo, no Autódromo de Interlagos.
No entanto, o jovem de 25 anos já havia feito sua estreia pelo time alemão no GP de Sakhir de 2020, quando foi convocado da Williams para substituir Hamilton após o heptacampeão testar positivo para Covid-19. Russell chegou a disputar a vitória na etapa, mas foi prejudicado por um erro de pit stop da Mercedes e um pneu furado, terminando em nono lugar.
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