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Exército investirá mais de R$ 20 bilhões em veículos blindados até 2040

Exército investirá mais de R$ 20 bilhões em veículos blindados até 2040
Divulgação
Exército Brasileiro anuncia investimento bilionário em veículos blindados até 2040.

O Exército Brasileiro revelou um plano estratégico que prevê a aquisição de veículos blindados e de combate no valor de mais de R$ 20 bilhões, com implementação a partir de 2025 e previsão de conclusão até 2040. O investimento abrange equipamentos modernos e atualizações em modelos existentes, reforçando a capacidade militar do país.

Veículos adquiridos
O planejamento inclui:
  • 420 Viaturas Blindadas Multitarefa Leve Sobre Rodas Guaicurus (VBMT LSR Guaicurus);
  • 96 Viaturas Blindadas de Combate de Cavalaria Média Sobre Rodas 8×8 Centauro II (VBC Cav MSR 8×8 Centauro II);
  • 1.350 Viaturas Blindadas de Transporte de Pessoal Média Sobre Rodas 6×6 (VBTP MSR 6×6).

Fabricados pela Iveco, na Itália, esses veículos contam com tecnologias avançadas, como canhões de grosso calibre, sistemas de rastreamento a laser e estações de armas remotamente controladas. O modelo Centauro II, por exemplo, dispõe de um canhão de 120 mm e metralhadoras 7,62 mm, enquanto o Guaicurus possui sofisticados sistemas de alvejamento.

O projeto também prevê a modernização de 98 Viaturas Blindadas de Reconhecimento EE-9 Cascavel, com melhorias em velocidade, câmbio automático e sistemas de visão 360° com capacidades diurnas e noturnas.

Modernização e novas aquisições
Além das viaturas mencionadas, o Exército já iniciou o processo de aquisição de Viaturas Blindadas de Combate Carro de Combate (VBC CC) e Viaturas Blindadas de Combate de Fuzileiros (VBC Fuz). O custo estimado dessas unidades é de R$ 5 bilhões.

Polêmica sobre fornecedores internacionais
Uma das controvérsias envolvendo o programa de modernização é a aquisição de 36 veículos blindados de artilharia do grupo israelense Elbit Systems, que venceu uma licitação em 2024. Apesar da vitória técnica e de preço, críticos, incluindo o assessor internacional Celso Amorim, questionam a compra devido às ações de Israel na Faixa de Gaza, frequentemente criticadas pelo governo brasileiro.

Em resposta, o Tribunal de Contas da União (TCU) afirmou que não há impedimentos legais para a aquisição de equipamentos de países em conflito, permitindo a continuidade dos processos de compra após resolução de pendências internas.
Fonte: PortaldePrefeitura

Gazeta de Varginha

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