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'ET de Varginha' pode virar Patrimônio Cultural Imaterial em MG


Foto: Arte / Renato Munhoz / EPTV


A Prefeitura de Varginha divulgou nesta quinta-feira (30) que realiza estudos para que o "Caso ET de Varginha" seja registrado como Patrimônio Cultural Imaterial local da cidade.

Segundo a prefeitura, em março de 2023, o Conselho do Patrimônio Cultural de Varginha acolheu pedidos da sociedade local para abertura de estudos para assim embasar o Dossiê de Registro Municipal referente ao "Caso ET de Varginha".

O “Caso Varginha” ficou conhecido com os episódios ocorridos em janeiro de 1996. Há quase três décadas, três meninas alegaram ter visto um ser estranho, baixinho e de olhos vermelhos e que não era similar a nenhum outro animal conhecido.
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O ocorrido fez com que a cidade de Varginha se tornasse conhecida mundialmente como a “cidade do ET”.
O Registro como Patrimônio Imaterial local, conforme a prefeitura, vai possibilitar ações de salvaguarda com foco na educação patrimonial direcionada para estudos da astronomia, conhecimentos espaciais e da ufologia.
Suposta aparição
No dia 20 de janeiro de 1996, a jovem Kátia Andrade Xavier e as irmãs Liliane de Fátima Silva e Valquíria Aparecida Silva disseram ter visto a criatura enquanto atravessavam um terreno no bairro Jardim Andere.
Elas costumavam passar pelo trajeto de sempre, mas resolveram cortar caminho por um terreno entre o bairro Jardim Andere e o Santana. Naquela época, um novo loteamento e um campo estavam sendo construídos no bairro.

Quando passaram próximo a um muro, ao lado de uma oficina, as irmãs ouviram a amiga Kátia dar um grito. Ao olharem na mesma direção que ela, viram uma criatura agachada. Com o grito, ela virou a cabeça para as jovens e as encarou por alguns segundos.
As irmãs contaram que o ser possuía umas manchas parecendo veias na pele e algumas protuberâncias na cabeça. Após encarar a criatura por alguns segundos, as três saíram correndo desesperadas.

Segundo contaram, as meninas voltaram ao local da aparição com sua mãe cerca de 25 minutos depois. Não encontraram mais nada, apenas uma marca no chão, um cheiro que não souberam descrever e um cachorro farejando o local. Um pedreiro que trabalhava próximo ao terreno teria dito que os bombeiros já tinham levado “aquele bicho estranho”.

Uma outra versão relata que por volta das 20h, dois militares seguiam pela Rua Benevenuto Braz Vieira – a mesma onde as meninas teriam visto o ET – quando o motorista freou bruscamente o carro porque algo passou na frente do veículo. Um dos militares saiu e capturou a criatura sem usar luvas ou qualquer tipo de equipamento de segurança.

Ela foi colocada no banco traseiro do veículo e levada para um posto de saúde da cidade, que não quis recebê-la. Em seguida, os policiais foram para o Hospital Regional de Varginha. Supostamente, uma ala da instituição permaneceu isolada assim que recebeu a criatura.

Foto: Franco Junior/g1


Depois o ET de Varginha teria sido levado para o Hospital Humanitas por mais dois dias para depois seguir para a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). As instituições citadas na história nunca confirmaram esses fatos. Como há mais de uma versão de criaturas sendo levadas, também acredita-se que pode ser mais de um “ET de Varginha”.

O militar que teria capturado a criatura morreu dias depois de infecção generalizada. Há relatos de que ele tinha pouco mais de 20 anos e era um jovem saudável. No zoológico da cidade, alguns animais morreram e a necropsia apontou uma substância tóxico-cáustica não identificada. Ainda no exame dos animais mortos, também fora detectada um enegrecimento na mucosa do estômago e intestino dos animais.

Relatos de discos voadores também foram registrados na cidade. Um casal relatou ter visto um objeto voador não identificado em uma fazenda a 2 km de onde a criatura teria aparecido.

O caso ganhou o país e o mundo. Despertou a curiosidade e o encanto de descobrir a vida em outros planetas. A história foi e ainda é lembrada em publicações ufológicas do mundo todo. Em 27 anos, muitas dúvidas ficaram no ar e a história passou a fazer parte do imaginário brasileiro.


Fonte: G1

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