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Erro em cotação do dólar no Google gera investigação da AGU e preocupa mercado

Erro em cotação do dólar no Google gera investigação da AGU e preocupa mercado
Divulgação
Erro em cotação do dólar no Google gera questionamentos e acende alerta no mercado financeiro.

Apesar de a Morning Star, empresa responsável pelos dados de câmbio exibidos no Google, ter informado que o problema foi solucionado, a ferramenta de consulta à cotação do dólar continuava inativa na noite desta quinta-feira (26). O erro foi atribuído à “imprecisão de um contribuidor” e afetou a exibição dos valores corretos da moeda norte-americana no Brasil.

De acordo com a Morning Star, o equívoco foi causado por dados imprecisos fornecidos por um colaborador terceirizado. “As cotações temporariamente não refletiram o mercado em 25 de dezembro de 2024 devido a informações errôneas de compra e venda fornecidas por um contribuidor de taxas de terceiros”, afirmou a companhia em nota ao Google. A empresa garantiu estar adotando medidas para evitar novas falhas.

Repercussão e posicionamento da AGUNa quarta-feira (25), a Advocacia-Geral da União (AGU) solicitou esclarecimentos ao Banco Central (BC) sobre as cotações exibidas no Google. A intenção é avaliar a possibilidade de uma ação judicial contra a plataforma. Naquele dia, o Google exibiu a cotação do dólar a R$ 6,38, enquanto o mercado estava fechado devido ao feriado de Natal. O valor correto, registrado no último pregão, era R$ 6,15.

Mercado financeiro e alta do dólarA cotação do dólar seguiu em alta nos dias anteriores. Na segunda-feira (23), a moeda encerrou o dia cotada a R$ 6,186, com uma valorização de 1,87%. Durante o pregão, chegou a atingir R$ 6,20, registrando a maior cotação do dia às 15h30. No mesmo dia, o Banco Central anunciou a venda de US$ 3 bilhões em reservas internacionais, com o objetivo de conter a volatilidade cambial.

Enquanto isso, o Ibovespa, principal índice da B3, fechou a segunda-feira em 120.767 pontos, queda de 1,09%, atingindo o menor patamar em seis meses. A baixa foi influenciada por um cenário de pouca liquidez no Brasil, devido ao recesso parlamentar, e pela valorização do dólar no mercado global, impulsionada pelo comunicado do Federal Reserve (Fed), que sinalizou menos cortes na taxa de juros dos Estados Unidos em 2024.
Fonte: PortaldePrefeitura

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