Equipe econômica tenta "barganhar" cortes com ministros para fechar contas

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A equipe econômica do governo realizou duas rodadas de discussões com diversos ministérios para definir cortes de gastos obrigatórios, com o objetivo de cumprir as metas fiscais de 2025. Encabeçada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a reunião foi com ministros da Previdência, Desenvolvimento Social, Saúde, Educação e Trabalho para apresentar uma proposta de redução orçamentária. A medida é parte do plano para conter despesas obrigatórias e buscar o equilíbrio fiscal do governo.

Os ajustes podem incluir uma limitação no crescimento das despesas com Saúde, Educação e Previdência, de acordo com padrões anuais propostos no novo arcabouço fiscal, que prevê aumento de até 2,5% ao ano para as áreas mais custosas. O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, deu sequência às conversas após a saída de Haddad para tratar detalhes técnicos. As despesas constitucionais, como aposentadorias e pensões, são consideradas obrigatórias e, segundo o ministro da Previdência Carlos Lupi, “não sofrerão cortes diretos”.

Além disso, há um consenso de que a implementação de medidas para limitar o crescimento das despesas obrigatórias é essencial para a manutenção das metas de controle do gasto público em 2025.