Entidades do mercado financeiro cobram ação conjunta do governo e sociedade contra queimadas
Ao menos 11 entidades do mercado financeiro e de capitais, incluindo a B3 (Bolsa de Valores do Brasil), publicaram uma carta nesta terça-feira (15) cobrando uma ação conjunta entre governo e sociedade civil para combater as queimadas no Brasil. As entidades destacam a necessidade de adoção de princípios de governança climática e defendem a criação da autoridade do clima, proposta pela ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, que foi adiada para 2025.
O documento também sugere a implementação de princípios do Fórum Econômico Mundial para enfrentar os incêndios florestais, que foram intensificados este ano por uma seca severa. De acordo com o MapBiomas, a área queimada no Brasil em 2024 foi 150% maior que a do ano anterior. As queimadas atingiram biomas como a Amazônia, o Pantanal e o Cerrado, com a fumaça se espalhando até países vizinhos.
As entidades signatárias incluem a Anbima, B3, CDP Latin America e outras instituições que promovem governança e ética no mercado financeiro.
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