Enfermeira é morta a facadas após discussão com companheiro em MG; suspeito é preso
Uma mulher de 30 anos foi assassinada na madrugada desta quinta-feira (26) em Poços de Caldas (MG). De acordo com a Polícia Militar, o suspeito, de 28 anos, era namorado da vítima e foi detido.
O ocorrido teve lugar na Rua Luis Oliveira, no bairro Jardim Esperança. A vítima foi identificada como Paola Moura Pereira, de 30 anos, que exercia a profissão de enfermeira.
Conforme a Polícia Militar, o suspeito relatou que ele e a vítima teriam feito uso de bebida alcoólica e iniciaram uma discussão, pois a mulher teria sido demitida do trabalho. Durante a briga ambos teriam se agredido e o suspeito golpeou o tórax da vítima com uma faca.
"Como os envolvidos eram apenas os dois, temos a versão dele, que afirma que o motivo foi a demissão dela do trabalho, mas ele não forneceu mais detalhes", disse Rafael Ananias Nascimento, tenente da Polícia Militar, em entrevista à EPTV, afiliada da Globo.
Aos militares, o companheiro da vítima disse que ela o ameaçou com uma faca enquanto ele estava no banheiro. Eles entraram em uma luta corporal até caírem ao chão. Ainda segundo o relato, foi nesse momento que o marido percebeu que ela estava a ferida.
"Pelo relato dele, foi uma legítima defesa, pelo que ele fala, mas constatou aí sete lesões no corpo da vítima. Então ele foi preso em flagrante delito", disse o policial.
Ainda conforme os militares, o marido da vítima entrou em contato com os familiares, que por sua vez informaram a Polícia Militar sobre o ocorrido.
"O pai dele ligou para o 190 e acionou a Polícia Militar, relatando uma briga entre seu filho e a nora. Ao chegarem ao local, a equipe policial encontrou o corpo da vítima sem vida, no banheiro da casa do casal, deitado em um colchão. Foi verificado que havia sete perfurações no corpo, sendo seis no tórax e uma no braço esquerdo", completou o tenente.
O local foi isolado para a perícia técnica, e o autor do crime foi preso e levado para a delegacia de Polícia Civil.
De acordo com a Polícia Militar, o casal vivia em união estável há dois anos e não havia registros anteriores de violência doméstica. O caso está sendo investigado.
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