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Donald Trump dá início à campanha por presidência dos EUA


O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump lançou no sábado sua campanha eleitoral em Iowa, com comícios nos quais prometeu “vencer pela terceira vez”, três anos depois de seus apoiadores terem invadido o Capitólio, em Washington.
O pequeno estado do centro-oeste americano fará assembleias eleitorais na próxima segunda-feira, o que dará início às primárias republicanas para as eleições de novembro.
O líder republicano busca retornar à Casa Branca em 20 de janeiro de 2025, apesar de enfrentar processos na justiça. Em discurso de duas horas para apoiadores na localidade de Newton, Trump não se aprofundou nos acontecimentos de 6 de janeiro de 2021, mas descreveu os presos por envolvimento nos fatos como “reféns” e prometeu que, se for reeleito, concederá muitos indultos.
Trump debochou do atual presidente, Joe Biden, seu provável rival nas eleições de novembro, e disse que o democrata foi responsável pelo declínio econômico do país, alimentou o caos nas fronteiras e não conseguiu impedir a invasão russa à Ucrânia.
O ex-presidente republicano alertou para a Terceira Guerra Mundial se Biden for reeleito, acrescentando: “Esta é a nossa última oportunidade de salvar os Estados Unidos."
Sem nunca ter deixado de lado a narrativa de que venceu as eleições de 2020, Trump declarou que vencerá "pela terceira vez" em novembro.
Biden, que criticou duramente Trump em discurso pronunciado ontem, não tem nenhum ato público programado para este fim de semana, segundo a Casa Branca.

Pesquisas favoráveis
Apesar de seus reveses nos tribunais e do risco de ser preso por suas tentativas de reverter os resultados das eleições presidenciais de novembro de 2020, as pesquisas atribuem a Trump 60% dos votos nas eleições internas republicanas, frente aos seus principais adversários.
O ex-presidente nega ter incitado seus apoiadores a atacar o Capitólio, embora ainda diga que as eleições de 2020 foram roubadas. Para determinar a responsabilidade e pressão que ele teria exercido para tentar reverter os resultados eleitorais, um julgamento criminal deve ter início em 4 de março, na capital americana.

Entenda as eleições norte-americanas
- Novembro de 2024 - As eleições presidenciais e legislativas nos Estados Unido ocorrerão em 5 de novembro, tradicionalmente na terça-feira seguinte à primeira segunda-feira do mês. Em 2020, o pleito disputado Joe Biden e Donald Trump registrou 157 milhões de eleitores, uma participação recorde.
- Nos Estados Unidos a votação acontece por sufrágio universal indireto, por meio de um sistema peculiar. Os cidadãos designam 538 integrantes, chamados delegados, para compor o Colégio Eleitoral, que votará posteriormente em um dos dois candidatos.
- Para vencer as eleições, um candidato deve obter a maioria absoluta dos votos colegiados, ou seja, 270 - o número mágico.
- Todos os estados têm tanto o mesmo número de delegados quanto de deputados, respectivamente na Câmara dos Representantes e no Senado.
- A Califórnia, o estado mais populoso do país, é o maior detentor de votos, 54, enquanto Delaware, Wyoming e a capital, Washington, têm, cada um, apenas 3.
- Com exceção de Nebraska e Maine, onde os delegados são atribuídos por representação proporcional, o candidato que somar a maioria dos votos no estado leva todos os votos colegiados.
- Alguns estados são historicamente democratas e outros republicanos. Isso explica a habitual concentração dos candidatos em cerca de 10 estados que, normalmente, variam entre um partido e outro e, por isso, influenciam no resultado eleitoral - os famosos estados-pêndulo ("swing states").
- Os mais importantes são aqueles com maior número de votos - olegiados, como Pensilvânia (19), Ohio (17) e Geórgia (16). Wisconsin, Arizona e Nevada também despertam interesse. Os estados-pêndulo podem variar de acordo com as eleições.
Fonte: O Tempo

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