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O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou nesta segunda-feira (5) que romperá relações com o WhatsApp, alegando que o aplicativo de mensagens é utilizado por grupos fascistas para ameaçar a Venezuela. Em um discurso no palácio do governo, Maduro pediu aos venezuelanos que deixem de usar o WhatsApp, que é propriedade da empresa americana Meta, controladora do Facebook.
Maduro afirmou que transferirá seus contatos para outros aplicativos, como Telegram e WeChat, e pediu à população que faça o mesmo. Ele acusou o WhatsApp de ser uma ferramenta utilizada por criminosos com chips de outros países, como Colômbia, Chile e Estados Unidos, para ameaçar os militares venezuelanos e fomentar a violência no país.
Em uma postagem na rede social X, Maduro também culpou outras redes sociais, como TikTok e Instagram, por incitarem o ódio e promoverem a divisão entre os venezuelanos, além de acusá-las de colaborar com um "golpe de Estado ciberfacista e criminal".
O anúncio de Maduro ocorre após a autoridade eleitoral da Venezuela declarar sua vitória nas eleições de 28 de julho, com cerca de 51% dos votos. No entanto, a oposição contesta os resultados, afirmando que seu candidato, Edmundo González, teria recebido 67% dos votos. A comunidade internacional exige a publicação dos registros eleitorais para verificar a legitimidade do processo.
fonte:CNN
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