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Dino diz à CPI do 8/1 que é 'impossível' enviar imagens do dia e que pediu autorização ao STF


Reprodução

Na semana passada, presidente da comissão, deputado Arthur Maia, deu prazo para Dino enviar imagens internas do Ministério da Justiça no dia dos ataques golpistas, e ameaçou adotar 'medidas coercitivas'.
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, disse à CPI Mista dos Atos Golpistas que é "impossível" enviar, sem autorização da Justiça, as imagens internas gravadas no Palácio da Justiça na data dos atos golpistas de 8 de janeiro, investigados pela comissão.
Segundo o ministro, o envio das imagens aos parlamentares poderia "resultar no descumprimento de decisão do Supremo Tribunal Federal e comprometer investigações, gerando possível responsabilização" de Dino.
O ministro informou ainda à CPI, em ofício, que solicitou autorização do STF para compartilhar as imagens.
Na semana passada, o presidente da comissão, deputado Arthur Maia (União-BA), deu prazo de 48 horas para que Dino enviasse as gravações, alvo de requerimento da CPI. Segundo o parlamentar, em caso de descumprimento, "medidas coercitivas" poderiam ser adotadas para obter as imagens.
Segundo Maia, o Ministério da Justiça tinha informado à comissão que os vídeos não podem ser cedidos porque constam como provas de um inquérito que tramita em sigilo no STF.
À ocasião, Arthur Maia disse que considera Dino um quadro da mais alta "significância" no país, mas alegou que autorizá-lo a não responder ao requerimento abriria um precedente a todos os alvos de pedidos da CPI.
"Até pela obrigação que eu tenho, como presidente deste colegiado, de manter a integridade, a autoridade deste colegiado, eu não posso aceitar que as partes que sejam objeto de determinado requerimento simplesmente tenham o direito de dizer: 'Eu não vou atender'", disse.
A posição do presidente causou embate entre parlamentares governistas, que defenderam a posição de Dino, e integrantes da oposição, que acusaram o ministro de possível crime de responsabilidade e desobediência.
Fonte: G1

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