Deputado defende criação de Frente Parlamentar em Defesa de Israel

Reprodução

Em meio à escalada dos conflitos entre Israel e Hamas, o deputado Carlos Henrique (Republicanos) propôs que uma Frente Parlamentar em Defesa do Israel seja simbolicamente criada pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). O requerimento, protocolado na segunda-feira (9/10), depende agora de despacho do presidente Tadeu Martins Leite (MDB), o Tadeuzinho.

De acordo com Carlos Henrique, que é líder da maioria na ALMG, há muitos assuntos importantes a serem debatidos pela Frente Parlamentar em Defesa do Israel.

“Nós vamos discutir muitos assuntos importantes da atualidade. As boas práticas entre Minas Gerais e Israel, a troca de tecnologia e de informações na área da agricultura, enfim”, defendeu o deputado, na última terça (10/10), quando foi à tribuna do plenário.

O líder da maioria classificou o Hamas como um grupo cujo único objetivo seria “dizimar da terra judeus e cristãos”.

“O povo judeu quer paz, mas esses terroristas não querem paz. Eles controlam e dominam um povo. Quem não deixa esse povo ser livre são os terroristas do Hamas, do estado islâmico. Eles confinam o povo no sofrimento, na dor e na miséria porque querem perpetuar a violência”, acusou Carlos Henrique.

Em 20 de setembro, ainda antes do ataque do Hamas a Israel, Carlos Henrique, que é membro da Igreja Universal do Reino de Deus, chegou a receber o cônsul honorário de Israel em Minas Gerais, Silvio Musman.

Na ocasião, segundo o próprio deputado, ambos discutiram sobre “o fortalecimento das relações entre Minas e Israel, por se tratar de uma economia forte, com destaque para setores como a indústria e a agricultura”.

Embora algumas frentes parlamentares tenham sido criadas, como, por exemplo, a de Defesa das Pessoas do Espectro Autista, o instrumento, em si, tem um caráter meramente simbólico, já que não está previsto no regimento interno da ALMG.

Tanto é que uma frente parlamentar pode reunir não apenas deputados estaduais, mas, também, federais e vereadores.

Fonte: O Tempo