Delegado é investigado por fraudes em contratos milionários sem licitação no RJ
Divulgação
A Fundação Estadual de Saúde do Rio de Janeiro firmou mais de R$ 16,5 milhões em contratos sem licitação com empresas vinculadas ao delegado Eduardo Clementino de Freitas, investigado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) por fraudes contratuais.
As empresas sob suspeita, Vigdel Segurança e Vigilância e Vigdel Serviços Terceirizados, celebraram seis contratos entre 2022 e 2023, todos com dispensa de licitação baseada em situações emergenciais previstas na Lei 8666/93. Os serviços incluíam vigilância patrimonial e apoio administrativo.
A operação do MPRJ também investiga o ex-chefe da Polícia Civil Allan Turnowski. Ambos são suspeitos de envolvimento em fraudes relacionadas à Fundação Saúde, que gerencia unidades como o Hospital Heloneida Studart e o CEDI Rio Imagem.
Na ação, mais de R$ 66 mil foram apreendidos em endereços ligados aos investigados. A Secretaria de Saúde afirmou estar colaborando com as apurações.
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