De olho na vaga de Pacheco, senadoras iniciam campanha por mulher no comando do Congresso

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Com a intenção de promover uma candidatura feminina à presidência do Senado pela primeira vez, as senadoras Eliziane Gama (PSD-MA) e Soraya Thronicke (Podemos-MS) deram início a uma intensa campanha de diálogos com lideranças políticas, visando à sucessão de Rodrigo Pacheco (PSD-MG) no próximo ano.

Recentemente, as parlamentares se reuniram com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto, onde discutiram suas estratégias. Embora Lula tenha afirmado que não interfere em assuntos de outro poder, ele incentivou as senadoras a prosseguirem com o projeto. As senadoras também planejam incluir a primeira-dama, Janja da Silva, em seus próximos encontros com o presidente.

Além disso, Eliziane e Soraya têm mantido contatos com líderes partidários, como Gilberto Kassab, presidente do PSD, e Renata Abreu, deputada do Podemos. Elas estão organizando reuniões em diferentes estados para conversar com senadores de todo o país. Em paralelo às reuniões em Brasília, as pré-candidatas já visitaram São Paulo e Sergipe e deram início a uma caravana pelo Nordeste.

Eliziane Gama, que está licenciada do cargo para atuar como Secretária de Estado da Juventude do Maranhão, ainda não tem data definida para retornar ao Senado, mas pretende fazê-lo a tempo de concorrer à presidência. Apesar de ainda não haver uma definição sobre qual das duas senadoras será candidata, há um acordo de que uma apoiará a outra na disputa.

Paralelamente, o senador Davi Alcolumbre (União-AP), ex-presidente do Senado, também é cotado para concorrer ao cargo. A eleição para a presidência do Senado está marcada para fevereiro de 2025, e o eleito comandará a Casa até 2026.