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Células de câncer “driblam” defesa do corpo e nova descoberta promete revolucionar tratamento!

Medicamentos
Foto: Reprodução
Uma equipe de cientistas da Universidade Goethe de Frankfurt, na Alemanha, fez uma descoberta crucial sobre como as células cancerígenas conseguem escapar do sistema imunológico, permitindo que tumores cresçam e se desenvolvam. O estudo, publicado na revista científica Cell, identificou um mecanismo dentro das células tumorais que impede que o sistema imunológico detecte e destrua essas células perigosas.
Normalmente, o sistema imunológico usa moléculas chamadas MHC-I, presentes na membrana das células, para monitorar e identificar células infectadas ou alteradas. Essas moléculas agem como antenas, exibindo fragmentos de proteínas que revelam o que ocorre dentro da célula, permitindo que as células de defesa eliminem células com sinais de infecção ou mutação. No entanto, o estudo revelou um “sensor” específico dentro das células, que garante que apenas moléculas MHC-I saudáveis alcancem a superfície celular, enquanto as defeituosas são destruídas.
Liderados por Lina Herhaus e Ivan Đikić, os cientistas encontraram uma proteína chamada IRGQ, que assegura o controle de qualidade das moléculas MHC-I. Utilizando técnicas de interferência genética para inibir a IRGQ, eles observaram que a ausência dessa proteína enfraquece a habilidade das células tumorais de evitar a resposta imunológica. Em estudos com camundongos, a ausência de IRGQ aumentou a resposta imunológica contra as células cancerígenas, resultando em maior sobrevivência dos animais com câncer de fígado.
A descoberta da proteína IRGQ e sua relação com a proteção das células tumorais contra o sistema imunológico abre caminho para novas possibilidades de tratamento, especialmente para o câncer de fígado. Em fases futuras, os pesquisadores planejam testar como a modulação de IRGQ pode ajudar a criar novas terapias que fortaleçam o sistema imunológico para combater o câncer de forma mais eficaz.
Além de potencializar o tratamento contra o câncer de fígado, a descoberta também é promissora para o entendimento geral do sistema imunológico e pode trazer novos insights sobre como o corpo reage a diferentes infecções e mutações.

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