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Custo da cesta básica sobe em 14 capitais; café, tomate e leite puxam alta

  • gazetadevarginhasi
  • 8 de abr.
  • 2 min de leitura
Reprodução
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Em março, apenas três capitais brasileiras escaparam da alta no custo médio da cesta básica. De acordo com a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, realizada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), somente Aracaju (-1,89%), Natal (-1,87%) e João Pessoa (-1,19%) registraram queda nos preços. Nas outras 14 capitais analisadas, o custo dos alimentos essenciais subiu.

As maiores altas foram observadas nas capitais da Região Sul: Curitiba liderou o ranking com um aumento de 3,61%, seguida por Florianópolis (3%) e Porto Alegre (2,85%). Os principais responsáveis pelas elevações foram o café em pó, que encareceu em todas as capitais pesquisadas, além do tomate e do leite integral, que também pesaram mais no bolso do consumidor.

Em contrapartida, o preço do quilo da carne bovina de primeira apresentou recuo em 15 das 17 capitais analisadas. Apenas João Pessoa e Recife não acompanharam essa tendência de queda.

São Paulo manteve a liderança como a cidade com a cesta básica mais cara do país, com um custo médio de R$ 880,72. Na sequência aparecem Rio de Janeiro (R$ 835,50), Florianópolis (R$ 831,92) e Porto Alegre (R$ 791,64). Já os menores valores foram registrados nas capitais do Norte e Nordeste, onde a composição da cesta difere. Aracaju teve a cesta mais barata (R$ 569,48), seguida por João Pessoa (R$ 626,89), Recife (R$ 627,14) e Salvador (R$ 633,58).

Considerando a cesta mais cara – a de São Paulo – como base, e respeitando o preceito constitucional de que o salário mínimo deve cobrir gastos com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o Dieese calculou que o salário mínimo ideal em março deveria ser de R$ 7.398,94. Esse valor é 4,87 vezes maior que o salário mínimo atual, fixado em R$ 1.518,00.

Fonte:Agência Brasil

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