A performance do Corinthians em campo pode ter melhorado, mas nos bastidores do clube, a situação permanece tumultuada. Na quinta-feira à noite, o presidente Augusto Melo enfrentou cobranças de seus aliados políticos, porém conseguiu evitar uma possível debandada de sua diretoria.
Os líderes do Movimento Corinthians Grande (MCG), grupo que apoia politicamente Augusto Melo, se encontraram com o presidente no Parque São Jorge e expressaram suas insatisfações. O diretor financeiro Rozallah Santoro e o diretor-adjunto de futebol Fernando Alba manifestaram abertamente a intenção de renunciar aos seus cargos, mas foram persuadidos a permanecer.
Por outro lado, o diretor-adjunto da base, Fabricio Vicentim, deixou o cargo citando questões pessoais.
Apesar da permanência desses membros, há um grande descontentamento dentro do MCG em relação à gestão de Augusto Melo. Eles alegam que o presidente não cumpriu suas promessas de campanha e não concedeu autonomia aos dirigentes vinculados ao grupo.
Apesar de estar apenas no quinto mês de seu mandato, Augusto Melo perdeu capital político rapidamente e viu sua diretoria sofrer baixas em áreas críticas.
Na manhã da quinta-feira, o superintendente de marketing Sérgio Moura pediu licença por tempo indeterminado do cargo em meio a denúncias relacionadas ao pagamento de comissões pelo patrocínio máster da VaideBet. No início do mês, o diretor de futebol Rubens Gomes, conhecido como Rubão, já havia deixado o clube.
A ideia de desvincular-se da gestão já estava sendo debatida pelos membros do MCG há algumas semanas e ganhou força após novas revelações sobre o contrato de patrocínio da VaideBet. O grupo exigiu a saída de Sérgio Moura e do diretor administrativo Marcelo Mariano, mas apenas o primeiro deixou o cargo, enquanto o segundo foi mantido por Augusto Melo.
A permanência do MCG na base aliada representa uma vitória do presidente nos bastidores, mas a pressão sobre ele continua intensa.
fonte:GE
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