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CPMI do 8 de janeiro suspende sessão após bate-boca entre Nikolas e Jandira


Reprodução

O presidente da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga os atos de 8 de janeiro, deputado Arthur Maia (União-BA), suspendeu a sessão por cinco minutos na quinta-feira (21) em meio uma confusão protagonizada pelos deputados Nikolas Ferreira (PL-MG) e Jandira Feghali (PCdoB-RJ). A deputada chegou a chamar o mineiro de "moleque".
A confusão começou quando Nikolas fez um discurso para, segundo ele, "garantir o poder de fala dos cristãos e das pessoas de direita". Ele usou o microfone da CPMI para apontar que políticos da esquerda usam as redes sociais para publicações de ataques e ofensas ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) enquanto condenam discursos de ódio da direita.
No momento, Nikolas exibiu um vídeo que mostrava que Jandira e o deputado Pastor Henrique Vieira (PSOL-RJ) seguem, em redes sociais, autores de publicações ofensivas contra Bolsonaro. Entre eles, a atriz Maria Flor, seguida pela deputada. "Quem segue a Maria Flor, que disse que queria ver o Bolsonaro com a cara de sangue? A comunista Jandira Feghali", disse Nikolas.
"Tomem vergonha na cara e lavem a boca para falar dos cristãos e pessoas de direita aqui do Brasil. Toda semana vêm com esse papinho fajuto para poder tentar colar nos deputados que estão aqui, senadores, dizendo que nós somos apoiadores e incentivadores de ódio. Oras, como assim? O que está acontecendo?", questionou o mineiro.
Após a fala de Nikolas, Jandira pediu tempo para usar como direito de resposta, mas recebeu uma negativa de Maia. O presidente da CPMI informou que o regimento utilizado permitia apenas dois direitos de resposta durante a sessão, que já haviam sido concendidos. A deputada, então, disparou sobre o mineiro: "Este moleque precisa de resposta. Isso é um moleque".
Os dois começaram a protagonizar um bate-boca intenso, que seguiu fora dos microfones após a suspensão da sessão. Nikolas chegou a questionar ter sido chamado de "moleque" e disse que precisava de "respeito". No retorno dos trabalhos após a pausa, Jandira continuou de pé, exaltada, ainda comentando sobre a situação com os colegas.
Fonte: O Tempo

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