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COP29 discutirá contribuição de países para fundo climático; impasse entre nações desenvolvidas e emergentes continua

COP 29
Foto: Reprodução
Faltando menos de um mês para a Conferência do Clima de Baku (COP29), no Azerbaijão, os debates sobre o financiamento climático seguem em impasse. A discussão gira em torno de um novo modelo para substituir o compromisso de US$ 100 bilhões anuais firmado na COP21 em Paris, válido até 2025.
Os países desenvolvidos querem que nações emergentes, consideradas ricas, se tornem doadoras obrigatórias para o fundo climático. Contudo, países como Brasil e China, que compõem o grupo G77 + China, rejeitam essa proposta. O embaixador André Aranha Corrêa do Lago e a secretária de Mudança do Clima, Ana Toni, explicaram que essa demanda não é aceita pelos países em desenvolvimento, que defendem que as doações continuem sendo voluntárias para essas nações.
Além disso, foi destacada a falta de transparência no modelo atual de repasse dos fundos, em que os países desenvolvidos não estão cumprindo suas promessas de forma clara. Ana Toni reforçou que o novo acordo precisa ser mais específico sobre as obrigações de cada país, definindo também se o prazo de compromisso será de cinco ou dez anos, e se o fundo financiará adaptação, mitigação ou ambos.

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