Os gastos com alimentação dos mineiros, tanto em casa quanto fora, estão em alta. Em 2024, estima-se que esses gastos atinjam cerca de R$ 110,8 bilhões, representando um aumento de quase 10% em relação a 2023, conforme dados do IPC Maps. Esse crescimento é impulsionado por uma combinação de fatores, incluindo a inflação, o aumento da renda e outros aspectos da economia brasileira.
O levantamento, conduzido por Marcos Pazzini, indica que a elevação no consumo está atrelada, por um lado, à alta dos preços dos alimentos, que superam levemente a inflação média do país, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Por outro lado, esse aumento também reflete um aquecimento econômico. Pazzini observa: “O rendimento domiciliar aumentou devido à redução do desemprego. Com mais renda, as pessoas tendem a consumir mais, incluindo produtos de maior qualidade, sem se restringir apenas ao preço.”
O consumo nas classes C, D e E teve um crescimento mais significativo, com um aumento de 16,4% na classe C e 9,2% nas classes D e E. “Ao observar os dados econômicos, notamos que a previsão do PIB teve um acréscimo de um ponto percentual desde o início do ano. Isso indica um crescimento econômico positivo, com mais investimentos e geração de empregos. Grande parte desse crescimento está relacionada ao aumento do consumo, formando um ciclo virtuoso: o consumo gera demanda, as empresas respondem a essa demanda, necessitando de mão de obra e contratando mais”, acrescenta Pazzini.
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