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Comércio entre Brasil e EUA bate recorde e movimenta US$ 20 bilhões no 1º trimestre de 2025

  • gazetadevarginhasi
  • 14 de abr.
  • 2 min de leitura
Reprodução
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A corrente de comércio entre Brasil e Estados Unidos alcançou um patamar histórico no primeiro trimestre de 2025, movimentando US$ 20 bilhões – a maior cifra já registrada para o período, de acordo com relatório divulgado pela Câmara Americana de Comércio (Amcham Brasil).

Entre janeiro e março, as exportações brasileiras somaram US$ 9,7 bilhões, enquanto as importações de produtos norte-americanos chegaram a US$ 10,3 bilhões, resultando em um déficit comercial para o Brasil. Mesmo assim, o volume total cresceu 6,6% na comparação com o mesmo período de 2024.

As exportações da indústria brasileira foram destaque, atingindo US$ 7,8 bilhões, o maior valor da série histórica para um primeiro trimestre. Com isso, os Estados Unidos responderam por 18,1% das exportações industriais nacionais.
Entre os produtos que mais se destacaram nas vendas para os EUA estão:

  • Sucos (+74,4%)
  • Óleos combustíveis (+42,1%)
  • Café não torrado (+34%)
  • Aeronaves (+14,9%)
  • Semiacabados de ferro ou aço (+14,5%)
No sentido oposto, oito dos dez principais produtos importados dos EUA também apresentaram crescimento:
  • Óleos brutos de petróleo (+78,3%)
  • Medicamentos (+42,4%)
  • Motores e máquinas não elétricos (+42,3%)
  • Outros produtos farmacêuticos (+29,1%)
  • Óleos combustíveis (+9,4%)
  • Aeronaves (+8,1%)
Apesar do avanço comercial, a Amcham Brasil alerta para um cenário de incerteza. As tarifas impostas pelos Estados Unidos – como a sobretaxa de 10% sobre exportações brasileiras em geral e tarifas de 25% sobre aço, alumínio e autopeças – podem frear o crescimento nas próximas rodadas.

O governo brasileiro tem utilizado justamente o superávit dos EUA na relação bilateral como argumento nas negociações. O objetivo, segundo técnicos envolvidos, é mostrar que o Brasil não representa ameaça comercial aos norte-americanos.

A reversão das tarifas de 25% sobre aço e alumínio é considerada a medida mais viável e tem sido o foco principal das tratativas. A proposta de abertura de cotas também está sendo analisada como alternativa para minimizar os impactos.

Fonte:Cnn

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Gazeta de Varginha

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