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Coluna Fatos e Versões com Rodrigo Silva Fernandes - 06/12/2024

  • gazetadevarginhasi
  • 6 de dez. de 2024
  • 8 min de leitura


Roendo a corda
Não demorou para que as “pragas dos adversários” e a profecia da coluna chegasse ao novo governo Ciacci, que nem mesmo assumiu e já começa a colocar em dúvida os compromissos assumidos. A coluna já dizia que o maior desafio para Ciacci é manter unido o grupo que o elegeu. E a oposição dizia, ainda nas eleições, que “o grupo governista estava prometendo muito para cooptar aliados e poderia não honrar a palavra empenhada”. A coluna conversou com duas lideranças locais, do grupo governista ligado a Ciacci que, em sigilo, confessaram que depois de eleito, o novo prefeito está querendo “renegociar os compromissos assumidos e pode não honrar as entregas prometidas”. Não é mistério que para reunir o apoio do grande arco de legendas que o apoio, Ciacci prometeu espaço no novo governo e participação a diversas legendas nas pastas e autarquias municipais. Em alguns casos, foram definidos cargos específicos ou áreas de interesse e aptidão de cada legenda. Agora, depois de eleito e com muitas demandas por cargos e sem a possibilidade de dispensar muitos dos atuais ocupantes de secretarias, o grupo liderado por Leonardo Ciacci já teria informado, a pelo menos duas legendas, que não vai conseguir “cumprir com o compromisso empenhado antes da campanha”. O caso é grave, embora não seja a primeira vez que o grupo político “descumpre a palavra empenhada”. Isso traz instabilidade a todas as demais legendas e forças políticas e econômicas que apoiaram a eleição de Leonardo Ciacci, sem falar nos reflexos negativos para a campanha do prefeito Vérdi Melo a ALMG em 2026. Afinal, Verdi participou e avalizou os compromissos realizados para eleger seu sucessor.

Roendo a corda – 02
Quando soube da notícia que o futuro governo Ciacci poderia não honrar todos os compromissos políticos firmados durante a campanha, a coluna entrou em contato com lideranças políticas e econômicas ligadas a Verdi e Ciacci. Começando pelas “lideranças mais periféricas e forças econômicas que menos ajudaram”, pois seriam estes os “alvos preferenciais da eventual traição”. A ideia foi certeira e surpreendente, afinal, a possibilidade de não atender os compromissos assumidos jamais seria aceita por legendas como PSD, Avante ou mesmo lideranças do Porto Seco, por exemplo, que são vistos como “da cozinha deste e do próximo governo”. A coluna não acredita que o futuro prefeito Ciacci vai mesmo colocar em dúvida sua palavra firmada na distribuição de cargos logo no começo do governo. Mesmo porque, cada apoio é importante, mesmo depois da vitória retumbante nas urnas, afinal, o tempo passa e a política muda e cada apoio importa! Sem falar que uma quebra de compromissos agora significaria perda de credibilidade, que certamente afetaria a conquista de apoio político a Verdi Melo em 2026, além de abalar a credibilidade do governo no Legislativo municipal. Não sabemos como o prefeito Ciacci fará a “multiplicação dos pães para um grupo de apoio tão faminto, mas é certo que, ninguém pode sair da mesa com fome”. Ou o futuro governo vai começar a crescer a oposição antes mesmo de tomar posse?

SINDIJORI/MG elege nova diretoria
A nova diretoria do Sindicato dos Proprietários de Jornais, Revistas e Veículos de Comunicação Digital do Estado de Minas Gerais (SINDIJORI/MG) foi eleita no dia 29 de novembro, por aclamação, visto que foi chapa única para o comando da instituição. A eleição foi realizada no dia 29 de novembro e a posse será em janeiro de 2025 em Belo Horizonte, com a presença de lideranças como o governador, presidente da Fiemg, deputados, senadores e o Ministro das Comunicações. O mandato é para o quadriênio 2025 a 2028, sendo esta a primeira gestão eleita depois da unificação do Sindijori/MG com o Sinejor/BH. A chapa vencedora tem como presidente o empresário Rodrigo da Silva Fernandes, diretor do Portal e Jornal impresso Gazeta de Varginha. Rodrigo Fernandes também preside a Câmara da Indústria da Comunicação da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG). O Sindijori/MG reúne a maior e mais diversificada rede de Jornais impressos e Portais digitais de notícia de Minas Gerais, consolidando-se como referência no mercado publicitário mineiro. Ao longo dos últimos anos o Sindijori/MG ganhou ainda mais força na defesa dos associados ao ter seu Cadastro Positivo como aliado técnico de agências de publicidade e os principais clientes do mercado para a construção dos planos de mídia, principalmente no interior de Minas. Além disso, a maior interação da diretoria do Sindijori/MG com o mercado publicitário em BH, além de capitais como Brasília e São Paulo, permitiu que os jornais impressos e portais digitais mineiros ganhassem espaço nos planos mídia, trazendo mais recursos para o setor.

Entusiasmo de inauguração
O novo Mercado do Produtor já traz entusiasmo mesmo antes de sua inauguração. A obra faz parte de um conjunto de obras naquela região da cidade que vem valorizando os imóveis e ampliando o comércio na região. A Prefeitura de Varginha realizou obras na avenida Miguel Alves, Av. José Bíscaro, construiu a avenida Sanitária, além de recapear diversas vias como a rua Orminda Vasconcelos e muitas obras. A região ganhou grandes investimentos como o Mart Minas, um novo loteamento margeando a Rua Orminda Vasconcelos e agora teremos em breve o novo Mercado do Produtor. O valor dos imóveis nesta região subiu, diversos outros comércios surgiram ao longo dos últimos 4 anos. É bem provável que o efeito positivo destas obras públicas e grandes obras privadas continue pelos próximos anos. Mas cabe às autoridades municipais ficarem atentas às estruturas públicas das obras, planejamento e fiscalização. Quanto às estruturas públicas das obras é preciso que as pontes, calçadas e vias estejam projetadas para a vazão de pessoas e volume de chuvas e águas pluvial que a região recebe. Não custa lembrar que na Avenida Otávio Marques, o projeto da vazão de água do córrego foi mal planejado e quando de fortes chuvas a região alaga. Isso não pode ocorrer nas proximidades da Avenida Sanitária, recentemente construída. E aquela região, a exemplo da avenida Otávio Marques, é baixa e recebe a água pluvial de toda região adjacente. Outro detalhe é quanto ao planejamento das vias e calçadas, milhares de pessoas e veículos vão passar pela região diariamente no futuro próximo, é preciso que a estrutura pública e fiscalização estejam adequadas. O atual entusiasmo da entrega de obras não pode contaminar o planejamento macro de toda aquela região da cidade, que precisa ser assertivo por parte da Prefeitura de Varginha.

Obras futuras
Falando em obras, o projeto do novo centro de eventos da Secretaria Municipal de Educação, que foi apresentado para o prédio do antigo Rio Branco também trouxe empolgação. O governo Vérdi Melo foi corajoso e enfrentou dois grandes problemas no centro de Varginha. O primeiro deles foi o caso do Cine Rio Branco, Vérdi comprou o prédio abandonado e vai transformá-lo num espaço moderno e útil para a sociedade. Além disso, o governo Verdi também conseguiu junto ao Governo de Minas o comodato do imóvel do antigo Varginha Tênis Clube, que também de certa forma estava abandonado, deixando perder uma parte da história de Varginha e um imóvel formidável, como é era o caso do Rio Branco. Bem, no caso do Rio Branco, o prefeito Verdi “comprou a briga e resolveu o problema de forma definitiva e vai entregar a obra”. Já no caso do prédio do VTC ainda pairam muitas dúvidas e desafios a serem enfrentados. Qual a previsão de desocupação de todo o imóvel? Ainda existem “inquilino irregulares” no imóvel e nada pode ser projetado sem a desocupação total do prédio. Além disso, é fato que muitas coisas podem ser realizadas ali, mas será que já existe um consenso no governo? Afinal, com uma boa reforma e tendo uma bela vista e localização central, não faltam burocratas querendo instalar gabinetes no imóvel. Será que o novo governo já tem projeto para o VTC, com utilização múltipla pelo Executivo municipal ou todo o espaço será mesmo ocupado pela Secretaria Municipal de Esportes? E no caso de estruturas como o Ginásio que antes era usado para partidas esportivas e até shows, será que o espaço terá possibilidade de aluguel para a iniciativa privada? Esta é uma dúvida de muitos também!

Entregas e reconhecimento
Na terça-feira, 03 de dezembro, o Prefeito Vérdi Melo foi convidado pela diretora, servidores e alunos da CEMEI Maria Amélia, no bairro de Fátima, para uma confraternização especial. O prefeito Vérdi recebeu uma homenagem da equipe e dos alunos da CEMEI, que cantaram e gravaram depoimentos agradecendo pelas melhorias realizadas na creche e na educação da cidade em sua gestão. A diretora da CEMEI destacou o bom trabalho realizado pelo atual governo na educação ao longo dos últimos anos. “Foram inúmeras conquistas para a educação e para a nossa unidade. Somos muito gratos por tudo que o Prefeito realizou por nós e pelas crianças”, completou a diretora. Vérdi agradeceu a homenagem e reforçou que a educação é a base para uma sociedade melhor. “Tudo que fizemos em Varginha no campo da educação foi plantar uma semente, para colher os frutos no futuro. Somos referência em educação em todo o estado e vamos continuar nesse bom caminho”, completou. É preciso reconhecer que o período de “vacas gordas do caixa municipal” propiciou grandes avanços em áreas estratégicas como a Educação. E o reconhecimento ao prefeito Vérdi Melo é legítimo, ainda mais porque nos últimos 4 anos os prefeitos mineiros gastaram cerca de 1 bilhão de reais em shows e festas. Neste tempo, o prefeito de Varginha investiu em Educação, modernizando escolas, comprando tablets aos alunos, investindo em melhor merenda, capacitação aos professores etc. Temos ainda muito a fazer, mas é preciso destacar e valorizar quando o líder municipal foca recursos em áreas estratégicas como Educação e Saúde. E foi justamente estas áreas que mais receberam recursos em Varginha nos últimos anos.

Cultura: Gastos, investimentos e fiscalização
A Fundação Cultural de Varginha, encaminhou à Câmara de Vereadores um Projeto de Lei para conceder auxílio-financeiro às companhias de Folias de Reis devidamente cadastradas no Sistema Municipal de Cultura e integrantes do Programa Estruturante de Resgate do Patrimônio Cultural Imaterial de Varginha. O objetivo, segundo o projeto, é auxiliar as companhias no pagamento de suas despesas com a aquisição de vestimentas típicas, instrumentos musicais, adornos, transporte na locomoção dos membros e figurantes, dentre outros gastos que se fizerem necessários. O Projeto também reforça que as Companhias de Folias de Reis são de tradição secular, com profundas raízes em nossa comunidade, sendo, oficialmente, componentes do patrimônio cultural imaterial do Município de Varginha, competindo a este, por meio de sua Fundação Cultural, a manutenção, guarda e incentivo das tradições culturais da Municipalidade. O Projeto prevê um repasse de cerca de 125 mil reais que serão divididos pelas companhias e aguarda aprovação da Câmara Municipal. Não é a primeira vez que a Prefeitura de Varginha destina recursos públicos para as Companhias de Folias de Reis, aliás esta tem sido uma prática anual. Razão pela qual, acredita-se que tais Folias de Reis não tenham que comprar todos os instrumentos novos todos os anos, ou não possam reutilizar parte do material adquirido no ano anterior, o que reduziria custos. Outrossim, a cada ano mais recurso é destinado para as Folias de Reis

Cultura: Gastos, investimentos e fiscalização – 02
O exemplo dos crescentes gastos com “Cultura” na cidade reflete um problema crônico e ainda não enfrentado por este governo. É preciso que o Executivo seja um estimulador e não “único e solitário financiador dos movimentos e produtores culturais”. Afinal, cultura, arte e entretenimento dão lucro, e muito, no mundo todo! Mesmo porque temos em nossa cidade diversos bons artistas e produtores culturais, profissionais e empresas premiados e reconhecidos e que por seus currículos podem e devem conseguir outros apoios e patrocínios da iniciativa privada que desejam associar sua marca a tais produções. O problema é que também temos muitos “picaretas, que vivem unicamente de recursos públicos, justamente porque, não produzem arte ou cultura, mas apenas produzem porcamente um conteúdo específico para vender a preço de ouro aos governos, sob o manto das leis de incentivo e recursos públicos destinados à Cultura. E fatalmente, estes recursos públicos são pouco fiscalizados e desvios são cada dia mais comuns e aceitos, inclusive no meio artístico!

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Gazeta de Varginha

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