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Coluna Arte e Cultura em Ação - 29/08/2024



FESTIVAL INTERNACIONAL DE FILMES INDEPENDENTES

MAZ PRODUÇÕES – PARTE 2



Hoje quem se propõe a fazer arte precisa mostrar mais do que a criatividade que lhe é nata. Precisa também dominar a parte técnica e administrativa, para oferecer à sociedade um produto cultural de qualidade, que promova reflexão, inquietude, autonomia e novos conhecimentos.

O ARTISTA já é um ser inquieto por natureza e, com Marina Azze, não poderia ser diferente.
A MAZ, hoje uma Associação que é Ponto de Cultura reconhecido pelo MINC, abarca quase todos os segmentos artísticos, oferecendo, gratuitamente, a todos os cidadãos varginhenses, vários cursos que são frutos do árduo trabalho de uma equipe enorme que tem participado de editais de fomentos de incentivo à CULTURA de maneira incansável e atingindo muitas pessoas que desejam ser profissionais da área artística, porém a MOSTRA CINEMAZ é realizada pela MARINA AZZE PRODUÇÕES ARÍSTICAS e ambas, a associação e a empreendedora consolidam uma fusão perfeita.

Geralmente são crianças, adolescente e adultos que sonham em serem artistas da dança, do teatro, do cinema e, não possuindo recursos, encontram na MAZ uma oportunidade única.
A MOSTRA INTERNACIONAL DE CINEMA INDEPENDENTE, que esse ano está em sua 3ª edição não foi diferente.

Com uma curadoria específica e academicamente qualificada para cada gênero cinematográfico, foram avaliadas 2.311 produções, entre filmes nacionais e internacionais.
Segundo Marina e os curadores, a escolha dos premiados não foi fácil, pois muitos trabalhos magníficos foram apresentados e levou meses de análises, com olhares sensíveis, técnicos e críticos para que cada obra enviada fosse selecionada com imparcialidade, onde o resultado final culminou em grandes produções, independente dos custos de produção.
Foi uma semana de apresentação aberta à população, onde todos puderam assistir conteúdos que ultrapassam o cinema de entretenimento.

É preciso ter um olhar diferente para as produções audiovisuais e “sair da caixinha” para pensar em abordagens de linguagens convencionais e não tão convencionais.

Foi uma imersão a movimentos e interpretações que desestabilizam por abordarem fatos fictícios, improváveis e também as situações mais reais e corriqueiras ora de forma mansa e delicada; ora como um soco no estômago, pois como a arte é mímesis da vida não poderia ser diferente.

Houve espaços e momentos para todas as faixas etárias, num ambiente amplamente inclusivo, onde ninguém ficou de fora.

Muitas escolas públicas e particulares marcaram presença; grupos da terceira idade e demais pessoas também aproveitaram o melhor das telonas.

Marina já sofreu muitas críticas por dizerem que ela centraliza a ARTE nas dependências de sua associação, que favorece somente um público mais seleto, porém a visão da produtora, dançarina, atriz e diretora é totalmente oposta.

Explica Marina que: “concordo em todos os sentidos que a arte tem que chegar desde o cidadão mais abastado até os mais vulneráveis, porém a minha preocupação maior é que, além de levar a ARTE e os eventos CULTURAIS aos lugares mais periféricos, a periferia também tem que ter oportunidade de sair do seu lugar e conhecer outros espaços. Isso porque acredito na INCLUSÃO total, de fato e de direito e não somente para cumprir as metas previstas em editais culturais e, na MAZ isso realmente acontece. Prova disso foram todos os dias de apresentações do FESTIVAL com casa lotada de pessoas de todos os cantos de Varginha, além de pessoas vindas de outras cidades vizinhas e produtores do audiovisual de todas as partes do Brasil e do MUNDO. E é isso que realmente faz a gente seguir em frente e perceber o quanto produzir ARTE vale muito a pena para nós, enquanto produtores e para os espectadores.”

Esperamos que eventos tão abrangentes assim, movimentando um público significativo com artistas tão singulares, aconteçam mais vezes para que nossa cidade, que já possui o selo CIDADE AMIGA DO AUDIOVISUAL, possa prosperar ainda mais, valorizando a CULTURA dentro e fora das cercanias de Varginha e adjacências.

Semana que vem tem CENTRO CULTURAL VAGÃO 98, de Lambari, pois essa colunista fica de olho não somente na CULTURA de Varginha, mas também nos demais lugares onde ela acontece.

A FLAVIR – Feira Literária das Águas Virtuosas teve sua abertura aqui, na nossa cidade, no SERAFIM – Adega e Cafeteria que é um grande parceiro das ATIVIDADE CULTURAIS.
Espero vocês para mais um dedinho de prosa sobre esses assuntos que tanto nos instigam – A ARTE e a CULTURA.


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