Se formos analisar a história da gastronomia descobriremos que é muito antiga, começando no reinado de Luís XIV, onde a nobreza estipulava regras do que era comer BEM ou MAL, nada além disso, somente como separação de classes.
No decorrer de todos esses anos seculares a comida passou a fazer parte da CULTURA e da ARTE e, recentemente, passou a integrar segmentos culturais e artísticos.
Quando falamos de gastronomia uma gama muito grande de fatores são envolvidos na arte de elaborar pratos e bebidas que vão além de comer e beber, simplesmente, seja bem ou mal.
Semana passada tive o prazer de divagar sobre o assunto com uma pessoa muito conhecedora dessa ARTE – Gabriel Gomes, um dos administradores da Adega e Cafeteria Serafim.
Gabriel nos diz que – “quando falamos da gastronomia como CULTURA estamos nos referindo ao cerne de que a comida retrata a maneira com que cada pessoa se alimenta de acordo com a região que ela vive, com suas raízes, com a forma de alimentação dos seus ancestrais e, acima de tudo, a MEMÓRIA AFETIVA que ela representa.”
Enquanto ARTE, antes de ingerirmos qualquer forma de alimento somos atraídos pela sua aparência e muitas vezes há pratos que são verdadeiras obras de ARTE, pois são dignos de contemplação antes de degustarmos.
Assim também acontece com o designe de uma garrafa de bebida ou a aparência de um café servido em louças devidamente confeccionadas, o desenho feito pelo barista até chegar para o cliente.
Outro fator que faz com que a GASTRONOMIA seja reconhecida como segmentos culturais e artísticos é que ela combina com conteúdos da ARTE e da CULTURA.
Quando vamos ao cinema sempre há espaço para uma deliciosa pipoca; quando nos debruçamos sobre uma leitura cabe uma xícara de café, chá ou qualquer outro petisco.
Gabriel vai mais longe dizendo que: “há maneiras de harmonizar vinhos, espumantes e cafés de acordo com cada prato e, por quê não, com cada personagem de um livro ou de um filme.”
Inclusive lançou um desafio para os escritores da APESUL – Associação de Poetas e Escritores do Sul de Minas e também dos amantes da boa LEITURA, “que façamos um evento LITERÁRIO, onde a Adega e Cafeteria poderá apresentar tal afirmação na prática, promovendo uma imersão e uma harmonização entre LITERATURA e GASTRONOMIA.”
Mais do que comer, é preciso compreender as emoções que o alimento nos traduz, as afetividades que um bom vinho, uma pequena xícara de café, um doce ou um petisco nos despertam.
De uma simples Cafeteria, que sofreu com os impactos da COVID, hoje SERAFIM ADEGA E CAFETERIA se aprimorou muito, passando também a oferecer uma variedade muito grande de vinhos, cafés de blends diferenciados (lembrando que 100% dos cafés especiais servidos pela cafeteria são de produção mineira), pois os empreendedores valorizam a produção local; não esquecendo também dos produtos de empório de alta qualidade, como uma verdadeira delicatessen, porém agregam produtos importados atendendo a todos os paladares.
Num ambiente agradável e acolhedor, os proprietários oferecem várias salas, onde podem atender diferentes demandas ao mesmo tempo.
Quem ainda não passou para apreciar um bom café e um bom dedo de prosa no SERAFIM não sabe o que está perdendo.
E não para por aí...
Eventos relacionados a gastronomia estão sendo preparados sob o comando de Gabriel Gomes e Fabrício Serafim, pois criatividade não falta a esses dois empresários que se recriam a cada dia, ofertando ao público inovações.
SERAFIM ADEGA E CAFETERIA funciona nos seguintes horários:
Segunda à quarta das 10h às 19h; quinta e sexta das 10h às 21h e aos sábados das 9h às 13h e sua localização é na Avenida Rui Barbosa, 341, Centro – Varginha.
A recepção aos clientes fica por conta de duas pessoas incríveis, Gabriel e
Fabrício e sua equipe que além do excelente atendimento nos presenteiam com verdadeiras aulas sobre aromas, sabores, cores e suas infinitas combinações.
Esta coluna que homenageiam os artistas, produtores e empreendedores culturais é fantástica!