Em sua primeira edição, o Festival percussivo ATELIAR chegou trazendo muita energia e o resgate aos ritmos afro-brasileiros como sambas, xote, baião, afoxé, e também outros gêneros do cancioneiro brasileiro.
No último dia 12, após meses de oficinas teóricas e práticas, esse fantástico PROJETO realizado pelo INECAP - Instituto Nacional de Educação, Cultura e Atividades Psicopedagógicas, apresentou uma prévia do trabalho que vem sendo executado há meses e fez o convite para o próximo dia 19/10, que acontecerá na reinauguração da sede da Associação e Ponto de Cultura Bateria Nota 10 – Barracão da Vila Mendes – Rua Aracy Pinto Paiva, 340, bairro Vila Paiva. Evento gratuito, sujeito à lotação.
O Projeto Ateliê de Percussão está sob o comando de uma equipe competente e altamente qualificada em experiência e formação acadêmica. Falo das artistas e produtoras culturais Gabriela Gonçalves e Michela Oliveira e do músico, produtor e regente Artur Guidugli.
Gabriela Gonçalves explica que, um dos objetivos do projeto é: “ser um laboratório de pesquisas e experimentações teórico-práticas, com ênfase na música percussiva afro-brasileira, abordando no repertório diversos gêneros musicais”.
Fundado em 2024, o projeto conta com a participação de 30 ritmistas, oriundos da primeira turma das oficinas abertas e gratuitas que aconteceram semanalmente, entre março e outubro deste ano. “Buscamos aprimorar a formação musical e a criação de um bloco de rua, pois sentimos a necessidade, eu, Gabriela e Michela, de criar algo que pudesse, efetivamente, difundir a música percussiva em nossa cidade e fortalecer o movimento carnavalesco regional”, destaca Artur Guidugli. A produtora Michela Oliveira ressalta ainda que “o nosso município é berço de muitas escolas de samba e agremiações, e que ao longo do tempo foi se perdendo as origens dos velhos carnavais que arrastavam uma multidão às ruas para se divertir e manter viva essa cultura popular tão pertinente ao nosso país”.
A iniciativa do projeto faz parte do Programa Funarte de Apoio a Ações Continuadas 2023 – Espaços Artísticos.
Um pouco do histórico CULTURAL do INECAP
O instituto é uma entidade sem fins lucrativos devidamente formalizada e registrada, reconhecido por meio de Lei Municipal, há mais de vinte anos, com o título de UTILIDADE PÚBLICA; Ponto de Cultura certificado pelo MINC – Ministério da Cultura e, ao longo de muitos anos, desenvolve projetos abrangentes com apoio de grandes incentivadores culturais e Leis de Incentivo por meio de fomentos diretos e indiretos como: FESTIVAL VIOLAS VARGINHA; ENCONTROS VIOLAS &PROSAS; ENCONTROS – arte, cultura e educação; VARGINHA ARTE ITINERANTE V.A.I – Espetáculo Contos de Parede; MULHERES NA CULTURA POPULAR; entre dezenas de outros projetos envolvendo ARTE, CULTURA e EDUCAÇÃO, lembrando que muitos dos projetos têm várias edições e parcerias com outras entidades e artistas de vários segmentos culturais e de diversas localidades.
O que faz os projetos do INECAP serem inovadores é a visão meticulosa de Gabriela Gonçalves e Michela Oliveira, que procuram expandir ações e conteúdos culturais ecléticos, valorizando cada eixo social, proporcionando inclusão, viés étnico-cultural, uma vez que o nosso município, estado e país possuem uma miscigenação muito extensa que merece ter um olhar despido de preconceitos e de conteúdos pré-concebidos.
As produtoras rompem e, muitas vezes, ultrapassam as barreiras da ARTE e CULTURA centralizadas e as democratizam de maneira generosa, interligando expectadores e artistas, oferecendo um ambiente de trocas valiosas e significativas, onde as duas vias – o produto cultural e a sociedade, conseguem encontrar seu verdadeiro espaço de pertencimento.
Portanto, hoje é quinta e, sábado está logo ali e, essa colunista espera por todos aqueles que gostam de um evento bem ritmado.
O ATELIAR – FESTIVAL PERCUSSIVO, para não esquecerem, é no Barracão da Vila Mendes da Bateria nota 10, e além da apresentação do ATELIÊ DE PERCUSSÃO o público poderá assistir outras apresentações de convidados dos realizadores do evento.
Eu já reservei meu camarote, porque diva é assim – precisa de muito espaço para sambar!
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