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Coluna Agenda 21 - 27/10/2023

  • gazetadevarginhasi
  • 27 de out. de 2023
  • 2 min de leitura


O cultivo da paz


O cultivo da pazDe dentro de nossas casas recebemos as notícias da guerra lá longe. Se ligarmos a TV poderemos ver, em tempo real, as bombas caindo em prédios e casas como as nossas. Imagens recuperadas, e repetidas incessantemente nas mídias, mostram homens, mulheres, crianças, jovens e velhos, num cenário devastador. Pessoas atordoadas, apavoradas. São israelenses ou palestinos? São seres humanos, como nós. E a gente pensa: Por que tanto ódio?Por trás de toda a disputa há uma luta pelo poder.

Ou contra ele. Seres humanos que se consideram melhores, que acham que detém a verdade absoluta e as querem sujeitar a outros, que acham que merecem ter mais dinheiro, mais território, mais súditos. Embora menos mortal, travamos guerras todos os dias em nossas vidas em sociedade, na necessidade de impor nossas verdades. Ganhar uma disputa verbal é, frequentemente, questão de honra.

E no processo, atropelamos tudo, não escutando a verdade do outro, não respeitando as diferenças, não amando o próximo. E nem a nós mesmos.Na ânsia de vencer a briga, desregulamos nossos batimentos cardíacos, levantamos a voz, criamos inimizades, magoamos entes queridos, alimentamos a raiva.

E a perda da serenidade começa dentro do nosso coração.
A boa notícia é que temos evoluído nos estudos para uma cultura de paz. Temas como Comunicação não violenta, Justiça Restaurativa, Mediação e conciliação, Direitos universais, Respeito à diversidade, têm ganhado cada vez mais espaço, tanto na educação formal como em cursos livres. ONGs voltadas para a disseminação desses conceitos têm surgido em todo o planeta. Bons exemplos são o Instituto CNV Brasil (@institutocnvbrasil), Shanti Brasil cultura de Paz (@shantibrasil.paz), Gaia + (@gaia_mais), Gaia education Brasil (@gaiaeducationbrasil), entre outros.

É preciso, porém, que todos nós nos conscientizemos de que a paz é responsabilidade de todos e é construída nos pequenos atos de cada dia. Com a família desafiadora, com o vizinho barulhento, com um colega de trabalho que pensa de forma diferente. Com outros seres que atravessam nossas vidas e que vivem de forma diversa daquela que consideramos normal. É preciso inspirar cooperação e não-violência às próximas gerações. Nas palavras da querida @clarissaxmachado “Não temos que ter razão, temos que ter sensibilidade”. E cultivar a paz no cotidiano. Porque é a paz que está dentro, que constrói a paz de fora.

* Luciane Madrid CesarArtigo gentilmente cedido pela autora a título de colaboração com a Agenda 21 Local.




Engº Civil Alencar de Souza Filgueiras
Presidente do Fórum da Agenda 21 Local
Presidente do Conselho Fiscal do IBAPE/MG
Contato: evolucao@uai.com.br

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