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Coluna Agenda 21 - 23/02/2024

  • gazetadevarginhasi
  • 23 de fev. de 2024
  • 2 min de leitura


Turismo sustentável


Sair de férias, o sonho de todo trabalhador. A gente conta os dias para a tão esperada viagem com a família ou amigos, não é mesmo?

Mas, já parou para pensar em como, muitas vezes, o que é divertimento para nós é sofrimento para o ecossistema das regiões visitadas? A economia do turismo nem sempre (quase nunca) se preocupa com o respeito à biodiversidade e às tradições locais. Cabe a nós, turistas responsáveis, estarmos atentos a alguns detalhes importantes.

Com certeza já viram uma plaquinha do tipo “Só deixe pegadas, só leve saudades” ou similar. É nosso lembrete, para que levemos de volta o que não pertence àquele lugar, como garrafas, canudos, papéis, restos de comidas processadas etc. E para que deixemos onde está tudo o que pertence: flores, conchas, pedras, cascas de árvores, pequenos animais...

Aliás, você sabia que não devemos trazer para casa as conchinhas da praia? Elas são feitas de carbonato de cálcio (CaCO3), substância vital para a manutenção de todo o ecossistema marinho. Além disso, elas servem de abrigo para animais e algas.

Dentre as atrações turísticas que podem ser prejudiciais e até mesmo cruéis, estão aquelas que exploram animais. Alguns exemplos: rodeios e vaquejadas, rinhas de galo, segurar jacarés ou cobras, nadar com ou alimentar botos e golfinhos, tirar selfies com animais silvestres, segurar tartarugas marinhas, ir a circos que apresentam animais, tirar fotos com leões etc.

Uma prática legal em viagens é consumir dos comerciantes locais ao invés de comprar das grandes empresas multinacionais. A maioria dos habitantes desses lugares sobrevivem do turismo. Além de conhecer a arte e a culinária do lugar, você faz a economia local girar, melhorando a vida das pessoas.

Outra atitude muito importante é respeitar a cultura local, obedecendo regras e não ridicularizando apresentações culturais diferentes das nossas. E respeitar, principalmente, as tradições religiosas, mesmo que a gente não concorde com elas. Respeito é sempre a chave de tudo.

Conhecer novos lugares é enriquecedor. Mas um turismo predatório pode acabar em pouco tempo com belezas e culturas que estiveram intactas por milhares de anos. Vamos incluir essas dicas no próximo roteiro?

* Luciane Madrid Cesar
Artigo gentilmente cedido pela autora a título de colaboração com a Agenda 21 Local.


Engº Civil Alencar de Souza Filgueiras

Presidente do Fórum da Agenda 21 Local

Presidente do Conselho Fiscal do IBAPE/MG



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