Coluna Agenda 21 - 05/01/2024
- gazetadevarginhasi
- 5 de jan. de 2024
- 2 min de leitura

REFLEXÃO, ADAPTAÇÃO E AÇÃO
Está iniciando um Novo Ano e acompanhado a novos desafios a serem enfrentados, pois o mundo está passando por uma transformação galopante, o que requer de todos uma atenção especial ao refletir sobre esta realidade.
Estamos diante de rupturas e mudanças profundas e rápidas que marcam nosso tempo não deixando dúvidas de que estamos imersos no que se pode chamar de a “Era da Complexidade”, em que aspectos importantes da vida da sociedade se tornam cada vez mais interconectados e interdependentes.
Vários setores da sociedade como por exemplo, alimentação, saúde, recursos naturais clima, dentre outros, estão cada vez mais entrelaçados, exigindo um modo sistêmico de pensar, agir e modelos de governança mais transversais e sofisticados.Nesta reavaliação de hábitos e atitudes para com nosso semelhante e para com o meio ambiente em que estamos inseridos é essencial o questionamento: “qual cidade queremos para nós e para as futuras gerações? Como estão as políticas públicas existentes hoje em nossa cidade? Será que as mesmas insistem em privilegiar interesses privados em detrimento do bem social da maioria da população? Como está a atuação de nossos representantes políticos para promover esses benefícios em nossa cidade? E qual é o papel do munícipe nesse processo? Primeiramente devemos conhecer bem a estrutura social de nossa cidade, seus aspectos favoráveis, áreas que podem melhorar, seus problemas mais graves, elaborar um diagnóstico e então encontrar opções do que fazer e como fazer para chegar à cidade que queremos.
Faz-se necessária a participação efetiva da população com responsabilidade de todos nesse processo, cientes de que o município tem como função assegurar a seus habitantes a execução da política urbana: direito à terra urbanizada, moradia adequada, saneamento ambiental, infraestrutura urbana, serviços públicos, transporte, trabalho e lazer.Porém não deixa de ser um grande desafio sairmos da nossa zona de conforto e partirmos para uma postura em prol do coletivismo de posse das novas tecnologias em curso e as que estão por vir.
O que cada um de nós, indivíduo e empresa, pode colaborar para que Varginha se torne uma cidade com mais qualidade de vida, mais empregos, mais segurança, menos burocracia enfim uma cidade que seja direcionada para o desenvolvimento sustentável?
No meu entender tudo se inicia pela conscientização do que vem a ser uma educação urbana, o que é ser cidadão, assumindo nossas responsabilidades sociais, conhecendo melhor a realidade da nossa cidade em todos os aspectos através do envolvimento e comprometimento atuantes.
Assim poderemos constatar a importância da nossa representatividade e consequentemente responsabilidade com a transformação de nossa cidade para que esta seja mais organizada, saudável de se viver, trabalhar, criar a família, se divertir...enfim uma cidade que reflita uma sociedade comprometida com o desenvolvimento sustentável.

Engº Civil Alencar de Souza Filgueiras
Presidente do Fórum da Agenda 21 Local
Presidente do Conselho Fiscal do IBAPE/MG
Contato: evolucao@uai.com.br
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