A China criticou as sanções impostas pelos Estados Unidos a entidades chinesas, classificando-as como "ilegais e unilaterais" e "não baseadas em fatos". Os comentários foram feitos antes da visita do assessor de segurança nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, a Pequim para uma série de conversas de alto nível. Na semana passada, os EUA anunciaram sanções a mais de 400 entidades e indivíduos por apoiar o esforço de guerra da Rússia na Ucrânia, incluindo empresas chinesas acusadas de ajudar Moscou a contornar as sanções ocidentais.
O enviado especial da China para assuntos eurasiáticos, Li Hui, declarou que um país específico — sem citar diretamente os EUA — está usando a crise para transferir a culpa e ameaçar países com laços comerciais com a Rússia com sanções "ilegais". O Ministério do Comércio da China também expressou forte oposição a essas medidas.
Enquanto os EUA continuam a impor sanções para limitar o acesso da Rússia a tecnologias de uso militar, a China se posiciona como uma parte neutra que busca uma solução pacífica para o conflito na Ucrânia. Apesar disso, Pequim já havia faltado a uma conferência de paz na Suíça em junho. Em uma tentativa de apresentar alternativas diplomáticas, a China e o Brasil pediram em conjunto pela realização de conversas de paz entre Rússia e Ucrânia.
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