Cartel de Sinaloa enfrenta guerra interna após traição a El Mayo e intensifica a violência em Sinaloa

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Em Culiacán, Sinaloa, a violência voltou a dominar as ruas após uma traição que desencadeou uma guerra interna dentro do Cartel de Sinaloa, um dos grupos criminosos mais poderosos do mundo. Corpos foram encontrados na beira da estrada, tiroteios ocorreram em bairros de luxo, e veículos incendiados bloquearam rodovias. A escalada de violência tem sido marcada por uma disputa sangrenta entre facções rivais pelo controle do narcotráfico.

A paz relativa que havia se estabelecido em Sinaloa nos últimos anos foi abalada quando, em julho, Ismael “El Mayo” Zambada, um dos chefes do cartel, foi preso após uma traição. Segundo autoridades norte-americanas, ele foi atraído a uma reunião pelo filho de Joaquín “El Chapo” Guzmán e detido. Desde a captura de El Chapo, em 2019, as tensões entre as duas famílias têm crescido, culminando em uma guerra sem precedentes que explodiu em setembro, com uma série de assassinatos.

O governador de Sinaloa, Rubén Rocha Moya, declarou que o governo não se sente derrotado e afirmou estar determinado a conter a violência no estado. O conflito atual, segundo ele, representa um grande desafio, mas as autoridades estão empenhadas em intensificar a segurança na região.