Campanha nacional de vacinação contra a gripe tem início nesta segunda-feira (07)

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Começa nesta segunda-feira (7) a campanha nacional de vacinação contra a gripe (influenza), com o objetivo de imunizar pelo menos 90% dos grupos prioritários definidos pelo Ministério da Saúde. Estão incluídas na lista crianças de 6 meses a menores de 6 anos, idosos, gestantes e outros públicos considerados mais vulneráveis a complicações da doença.

Também estão aptos a receber a vacina gratuitamente:

• trabalhadores da saúde;

• puérperas (mulheres até 45 dias após o parto);

• professores dos ensinos básico e superior;

• povos indígenas;

• pessoas em situação de rua;

• profissionais das forças de segurança, salvamento e das Forças Armadas;

• pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais (sem restrição de idade);

• pessoas com deficiência permanente;

• caminhoneiros;

• trabalhadores do transporte rodoviário coletivo (urbano e de longo curso);

• trabalhadores portuários;

• funcionários do sistema prisional;

• população privada de liberdade, incluindo adolescentes e jovens entre 12 e 21 anos sob medidas socioeducativas.

Proteção e eficácia

Segundo o Ministério da Saúde, o imunizante oferecido este ano protege contra três cepas do vírus influenza: H1N1, H3N2 e B. A vacina pode ser administrada junto a outros imunizantes do Calendário Nacional de Vacinação e reduz em até 70% o risco de casos graves e mortes pela doença.

A vacina é contraindicada apenas para crianças menores de 6 meses e pessoas com histórico de anafilaxia grave a doses anteriores.

Logística e distribuição

Para a campanha de 2025, o governo federal adquiriu 73,6 milhões de doses. Do total, 67,6 milhões serão distribuídas no primeiro semestre para as regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste. Já os estados da Região Norte receberão 5,9 milhões de doses no segundo semestre, período que coincide com o chamado "inverno amazônico", quando há maior circulação viral.

Histórico e cobertura

Em 2024, a cobertura vacinal entre os grupos prioritários ficou abaixo da meta: 48,89% na Região Norte e 55,19% nas demais regiões. A meta mínima é de 90%.

A pasta reforça que a vacinação é segura, eficaz e gratuita. “Vacinar-se é um ato de cuidado próprio e coletivo”, destaca o Ministério da Saúde.

Fonte:Agência Brasil