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Brasil só se posicionará sobre tensão Venezuela-Guiana mediante convocação

Reprodução

O Itamaraty acompanha com preocupação a ofensiva da Venezuela de anexar uma parte da Guiana ao seu território. Para invadir a região de Essequibo por terra, os militares do regime de Nicolás Maduro teriam que passar pela Roraima, no Brasil. O tema deve aparecer na Cúpula do Mercosul, que ocorre entre quarta-feira (6) e quinta-feira (7), no Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro.
Inicialmente, a avaliação de fontes do Ministério de Relações Exteriores é a de que o governo brasileiro entende a importância da questão, mas deve adotar postura de distanciamento e observação quanto a essa crise. E, somente intermediará o conflito se chamado pelos dois países.
Mas, para se precaver, o Ministério da Defesa já enviou, na última segunda-feira (5), 20 tanques de guerra blindados para a região. Os veículos sairão do Rio Grande do Sul, Paraná e Mato Grosso do Sul e devem demorar um mês para chegar a Boa Vista.
O setor de inteligência da Polícia Federal (PF) também acompanha a situação da fronteira para passar relatórios de inteligência e embasar eventuais decisões do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). No sábado, em entrevista em Dubai, onde participava da COP-28, o petista disse esperar “bom senso” em relação ao plano da Venezuela para anexar o território de Essequibo.
Já na terça-feira (5), na live semanal “Conversa com o Presidente”, Lula disse que vai visitar a Guiana no próximo ano. O intuito é participar de uma reunião de cooperação do bloco Mercado Comum e Comunidade do Caribe (Caricom). A leitura é a de que o presidente, aos poucos, vai dando sinais a Maduro de que ele não terá caminho livre no país.
Em maio deste ano, o presidente e o ditador da Venezuela se encontraram em Brasília.
Na época, Lula havia dito que aquele era um "momento histórico" que "reflete uma política externa séria". E ainda chamou de "equívocos" as decisões do governo Jair Bolsonaro (PL) que impediram a vinda do ditador e de outras autoridades venezuelanas ao Brasil nos últimos anos.
Fonte: O Tempo

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