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Brasil registra quase 280 mil focos de incêndio em 2024, pior número desde 2010


Reprodução
O Brasil registrou 278.229 focos de incêndio em 2024, o maior número desde 2010, quando foram registrados 319.383 casos. O aumento foi de 46% em comparação aos 189.891 focos de 2023, segundo dados do programa BD Queimadas, do Inpe. A América do Sul também viu um aumento significativo, com 511.575 focos, o pior número desde 2010.

O Brasil concentrou o maior número de incêndios da região, com destaque para a Amazônia, que teve 140.328 focos, um aumento de 42% em relação a 2023. Esse número representa o maior volume desde 2007. O Cerrado e o Pantanal também sofreram com o aumento dos focos de incêndio, com o Cerrado registrando 81.432 focos (60% a mais que no ano anterior) e o Pantanal enfrentando um aumento de 120%, com 14.498 focos.

O estado de São Paulo teve o maior aumento proporcional, com 423% mais focos de incêndio, somando 8.702 registros. No Distrito Federal, os incêndios aumentaram 292%, com 349 focos. Outros estados, como o Pará e Amazonas, também apresentaram números elevados de focos, com aumentos de 34% e 30%, respectivamente.

A seca histórica que atingiu o Brasil em 2024, exacerbada pelo fenômeno El Niño, contribuiu para a propagação dos incêndios. A ministra do Meio Ambiente e Mudança Climática, Marina Silva, mencionou que a estiagem foi a pior em 73 anos no Pantanal e a mais severa nos últimos 40 anos na Amazônia.

Até novembro de 2024, os incêndios no Brasil afetaram uma área de 297.680 km², o que representa um aumento de 90% em comparação ao mesmo período de 2023. A Amazônia foi a região mais impactada, com 57% do território afetado pelo fogo, especialmente em áreas de floresta, onde o fogo é atípico e prejudicial. O aumento da área queimada acendeu um alerta para a necessidade de reduzir o desmatamento e controlar o uso do fogo, especialmente em anos de condições climáticas extremas.

Fonte:Otempo

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