Brasil registra mais de 5.900 mortes por dengue em 2024, o maior número da história.
O Brasil vive um momento alarmante com a dengue em 2024, aproximando-se da marca de 6 mil mortes relacionadas à doença. Segundo dados do Ministério da Saúde, até 14 de dezembro, foram confirmados 5.922 óbitos, enquanto outros 1.067 casos estão sendo investigados para determinar a ligação com o vírus.
Este cenário marca o pior ano da dengue desde o início do monitoramento em 2000. O número de mortes já ultrapassou em larga escala o recorde anterior, de 1.179 óbitos, registrado em 2023. Surpreendentemente, a marca foi superada ainda no primeiro semestre de 2024.
Até agora, foram registrados 6.606.414 casos prováveis da doença, com um coeficiente de incidência de 3.253,4 casos por 100 mil habitantes. São Paulo lidera os registros, seguido por Minas Gerais e Paraná. Apesar do elevado número de infecções, há sinais de queda na incidência, graças a ações de mobilização e equipes de vigilância reforçadas pelo governo.
A população tem sido incentivada a adotar medidas simples, como eliminar focos de água parada, para evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti, vetor da dengue, zika e chikungunya. A ministra da Saúde, Nísia Trindade, reforçou a importância dessas práticas, destacando que apenas 10 minutos por semana podem salvar vidas.
Os sintomas da dengue incluem febre, dores no corpo, manchas vermelhas na pele e, em casos graves, podem levar a complicações fatais. O tratamento exige repouso, hidratação e, em situações graves, atendimento médico imediato.
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