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Brasil pode arrecadar mais de R$ 1 trilhão com petróleo do pré-sal até 2034, segundo projeção


O Brasil tem a perspectiva de arrecadar mais de R$ 1 trilhão entre 2025 e 2034 com a venda da participação da União nos contratos de exploração de petróleo no pré-sal, além dos royalties e impostos. A previsão foi apresentada pela PPSA, a empresa estatal responsável pela comercialização da parte do governo federal nesses contratos de partilha. O estudo, divulgado na última quinta-feira (5), intitulado "Estimativa de produção dos contratos de partilha e de arrecadação para os cofres públicos no período 2025-2034", aponta que a venda da participação da União em 19 contratos de partilha pode gerar mais de R$ 500 bilhões nos próximos dez anos. Com os royalties e tributos, a arrecadação total pode ultrapassar R$ 1 trilhão.


O estudo apresenta três cenários distintos: Pessimista, Mais Provável e Otimista, sendo que as variações dependem principalmente do preço do petróleo, da taxa de câmbio e da entrada de novas plataformas em operação. A estimativa de R$ 500 bilhões é baseada no cenário Mais Provável, que considera o preço do barril em US$ 70 e a taxa de câmbio de R$ 5,43. A presidente da PPSA, Tabita Loureiro, ressaltou que todos os cenários apontam para um aumento na produção de petróleo no pré-sal. Entre 2025 e 2034, os contratos de partilha devem resultar na extração de 6,6 bilhões de barris, dos quais 1,4 bilhão será destinado à União.


Em outubro, a produção de petróleo da União atingiu a marca de 100 mil barris por dia, colocando o Brasil como o quinto maior produtor nacional. No cenário Mais Provável, a produção da União deve atingir o pico em 2030, com 543 mil barris por dia. Já no cenário Otimista, essa produção pode chegar a 583 mil barris por dia, o que alteraria significativamente os volumes de comercialização do petróleo da União.

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