Jamila al-Shanti era viúva de Abdel Aziz al-Rantisi, fundador do grupo extremista
A guerra chega ao 13º dia, e os bombardeios de Israel continuam. Na madrugada desta quinta-feira, as IDF (Forças de Defesa de Israel, na sigla em inglês) declararam ter matado Jamila al-Shanti, a viúva do co-fundador do Hamas, Abdel Aziz al-Rantisi. Os militares também afirmam que o chefe da ala militar do grupo terrorista Comitês de Resistência Popular de Gaza está morto.
O que aconteceu
A primeira mulher eleita para o gabinete político do grupo Hamas foi morta num ataque aéreo de Israel. A morte de Jamila al-Shanti foi noticiada pelos meios de comunicação da Faixa de Gaza.
Al-Shanti tornou-se em 2021 a primeira mulher eleita para o gabinete político do Hamas, o seu mais alto órgão de decisão. Rantisi foi morto em 2004 por um ataque aéreo israelense.
Rafat Abu Hilal, chefe da ala militar do grupo radical Comitês de Resistência Popular de Gaza, foi morto durante as operações das IDF na madrugada de hoje. A informação é da agência de Segurança de Israel, conhecida como Shin Bet.
Os Comitês de Resistência Popular são o terceiro maior grupo extremista na Faixa de Gaza, depois do Hamas e da Jihad Islâmica.
A Defesa de Israel afirmou também que ao menos dez membros das chamadas forças de comando Nukhba do Hamas foram mortos nos ataques. Segundo o governo israelense, eles lideraram o atentado de 7 de Outubro.
Além disso, as IDF afirmam ter destruído centenas de locais do Hamas, incluindo pontos de lançamento de mísseis, poços de túneis, infraestruturas de inteligência e vários centros de comando.
Mais de 40 pessoas morreram e pelo menos 21 ficaram feridas, em ataques aéreos realizados antes do amanhecer pelas forças de Benjamin Netanyahu no sul da Faixa de Gaza.
As forças israelenses atacam diversas áreas na Cisjordânia ocupada, matando várias pessoas, incluindo dois adolescentes.
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