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Aécio Neves é absolvido pelo TRF-3 de corrupção passiva em caso envolvendo Joesley Batista



Reprodução


O Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3) absolveu por unanimidade, na manhã da última quinta-feira, o deputado federal Aécio Neves (PSDB-MG), no caso aberto após a entrega de gravações realizadas pelo empresário Joesley Batista, acionista da J&F. O empresário denunciava ter feito o pagamento de R$ 2 milhões ao tucano. O TRF-3 manteve a decisão da primeira instância sobre o caso.
De acordo com a denúncia do Ministério Público Federal, quando Aécio ainda era senador, em 2017, ele e a irmã Andreia Neves teriam pedido a Joesley R$ 2 milhões em troca de uma eventual atuação do tucano em favor da JBS, controlada da J&F, no Congresso (relembre o caso).
De acordo com o advogado de Aécio Neves, Alberto Toron, os desembargadores do TRF-3 entenderam que ficou comprovado que os valores recebidos pelo político não tiveram origem em atos ilícitos.
A defesa argumentou no processo que o montante era relacionado à transação de um imóvel da família Neves, avaliado em cerca de R$ 20 milhões e que teria sido ofertado a Joesley Batista.
“O valor de R$ 2 milhões foi reconhecido como um adiantamento da transação e não como propina”, disse Toron e a advogada Luiza Oliver, também da equipe de defesa de Aécio, em nota.
Ainda de acordo com Toron, os desembargadores chegaram à conclusão de que a gravação realizada pelo empresário Joesley Batista “foi previamente arquitetada, com auxílio de membros do Ministério Público, (...) a fim de garantir aos delatores os melhores benefícios no acordo que firmaram com a Procuradoria-Geral da República”.
— O caso envolve um empréstimo de R$ 2 milhões.
A conversa entre os dois (Aécio e Joesley) começou com um pedido de um adiantamento pela venda de um imóvel.
Joesley disse que depois decidiria se comprava o imóvel e ofereceu um empréstimo que poderia ser usado a título de adiantamento, mas que seria devolvido se não houvesse a compra.
Dele partiu a sugestão de fazer o pagamento em espécie, estava engendrando uma situação que lhe desse condições de obter uma delação premiada. A farsa, agora, foi desfeita — disse Toron.
Fonte: O Globo

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