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As principais mudanças da Receita Federal em 2025: o que você precisa saber e como se preparar

Reprodução
Em 2024, a Receita Federal trouxe uma série de mudanças que afetam diretamente a vida de pessoas físicas e jurídicas. Essas alterações têm como objetivo modernizar o sistema tributário, aumentar a transparência e combater práticas irregulares, mas também geram desafios e exigem adaptações por parte dos contribuintes. Veja a seguir o que mudou, os impactos e como você pode se preparar.

Uma das mudanças mais importantes é a ampliação da obrigatoriedade da e-Financeira, conforme a Instrução Normativa RFB nº 2.219/2024. Agora, além dos bancos tradicionais, administradoras de cartão de crédito e instituições de pagamento também devem enviar informações sobre transações financeiras à Receita Federal. Essa medida ajuda a identificar movimentações suspeitas e combater a sonegação, mas pode gerar preocupações sobre privacidade e um aumento no volume de informações cruzadas pelo fisco. Pessoas físicas e empresas precisam ficar atentas a movimentações acima dos limites exigidos e garantir que suas declarações estejam alinhadas.

Para as empresas, a Instrução Normativa RFB nº 2.237/2024, que trata da Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTFWeb), traz novidades. O objetivo é simplificar o preenchimento e integrar informações, mas a mudança exige que empresários se adaptem a novas regras e, em alguns casos, invistam em sistemas contábeis mais modernos. Para evitar problemas, é importante que as empresas capacitem suas equipes e mantenham um bom contador ou consultor tributário.

Despesas de saúde

A área da saúde também foi impactada com a criação do Receita Saúde, regulamentada pela Instrução Normativa RFB nº 2.240/2024. A partir de 2025, profissionais da saúde devem emitir recibos eletrônicos para comprovar despesas médicas que podem ser usadas como dedução no imposto de renda. Isso traz maior controle e transparência para a Receita, mas adiciona mais uma camada de burocracia para médicos e clínicas. Profissionais do setor precisam ajustar seus sistemas e garantir que estão prontos para cumprir a exigência.



Para empresas multinacionais, a Instrução Normativa RFB nº 2.228/2024 trouxe a exigência de uma tributação mínima efetiva de 15% sobre a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). A medida está alinhada às práticas internacionais e busca evitar que grandes corporações usem brechas para pagar menos impostos. Por outro lado, pode representar um aumento nos custos tributários para empresas que operam globalmente, exigindo reavaliações estratégicas.

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Modernização e desafios

Embora essas mudanças tenham como objetivo modernizar e tornar o sistema mais eficiente, elas também trazem desafios. Para pessoas físicas, é essencial manter um controle detalhado das suas movimentações financeiras e verificar se todas as declarações estão corretas. Para empresas, investir em tecnologia, contabilidade e treinamento de equipes é fundamental para cumprir as novas exigências sem penalidades.


Em resumo, as alterações reforçam a necessidade de planejamento e organização fiscal. Ao mesmo tempo que oferecem benefícios como maior transparência e simplicidade em alguns processos, também aumentam o rigor da fiscalização e podem trazer custos adicionais para quem não estiver preparado. Manter-se informado, buscar orientação profissional e ajustar processos internos são os passos mais importantes para enfrentar esse novo cenário tributário.

Fonte: ConsultorJurítico.

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